Caculé: Com 107 de vida e 54 anos de casamento, Avelino comemora a longevidade


Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia

Quantos anos você vai viver? Eis uma pergunta cuja resposta ninguém sabe dizer com certeza. E se lhe informassem que você passará dos cem anos? Você acreditaria? Pois Avelino Reis Teixeira, de 107 anos, morador de Caculé, casado com Maria dos Santos de 95 anos, nunca imaginou que comemoraria tantos aniversários. A próxima festa será em 14 de Janeiro, o qual fará 108 anos.

Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia

Pai, o senhor imaginou que viveria tanto? – perguntou o filho José Carlos, conhecido como Zé de Dila, ao lado do ouvido de Avelino, que ouve com dificuldade.
A resposta foi apenas um sorriso e uma sacudida de cabeça, indicando a negativa.
Nascido em Anguera-Ba, a 154 km da Capital, Avelino veio para Caculé aos 40 anos, em busca de uma vida melhor. O casamento tem 54 anos ,e  da união, vieram quatro filhos. Com esforço, a família contabiliza que o casal tem 17 netos, 12 bisnetos e 4 trinetos.Seu filho José Carlos Teixeira, fala como o casal se conheceu, “meu pai é de Anguera- Bahia, município desmembrado de Feira de Santana. Ele veio para fazer o trabalho braçal na linha férrea. Ao chegar a Caculé, após o término do serviço, meu pai começou a trabalhar com olaria, um trabalho muito pesado, tinha dia que ele  cortava mil e duzentos tijolos, com essa vinda foi que ele conheceu minha mãe”.

-Longevidade 
O segredo da longevidade? “O segredo é a tranqüilidade, os dois sempre viveram bem e unidos, discussão, desentendimento, entre eles nunca houve. Mamãe é muito alegre como você vê aí, sempre cantando e jogando versos, aqui só gera amor e tranqüilidade”.

Saúde

José Carlos relata, “que eu me lembro meu pai só foi no hospital uma vez, por conta de uma labirintite, mas a pressão é sempre normal, raramente sente uma dor de cabeça”.

-Alimentação

 Ao perguntar sobre as refeições, Zé afirma, “Alimentação do meu pai sempre foi forte, ele sempre gostava de comer o toucinho, o feijão dele tinha que ter carne, toucinho, comia muito rapadura, algumas vezes requeijão, porém o trabalho dele era pesado requeria muita energia, ele também gostava de beber uma cachacinha, inclusive há poucos dias, foram arrumar o quarto dele e acharam uma garrafinha de cachaça, agora nós o privamos de beber”, conta seu filho dando risada.

Confiram os documentos: RG e Certidão de Casamento

Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia

 

Matéria: Caetano Augusto 

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