Cidades contrariam Anvisa e aplicam todas as doses antes de receber segundo lote


 

Mesmo com a liberação de um segundo lote da CoronaVac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira, podem faltar unidades para a segunda dose, apontam infectologistas

Prefeituras e governos estaduais têm adotado critérios diferentes para a aplicação da vacina contra a Covid-19, o que pode prejudicar a eficácia da imunização no Brasil. Enquanto alguns governos locais decidiram racionar o fármaco para garantir que todos do grupo prioritário recebam as duas doses dentro do prazo recomendado pelos laboratórios, outros optaram por usar toda a remessa de CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, já na primeira aplicação.

Mesmo com a liberação de um segundo lote da CoronaVac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ontem, podem faltar unidades para a segunda dose, apontam infectologistas. A diferença entre os dois lotes da vacina que já tiveram o uso aprovado pelo governo brasileiro é de 1,2 milhão de doses. No último dia 17, a Anvisa liberou 6 milhões. Ontem, 4,8 milhões.

Para garantir a eficácia da vacinação, a segunda aplicação da vacina do Butantan deve ser feita em até 28 dias. Quem recebeu a primeira dose na segunda-feira passada, por exemplo, deve tomar a segunda até 15 de fevereiro.

 

O Globo

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