Estado da Bahia caminha para uma crise financeira, Rui aperta o cinto nas finanças e pede calma a deputados aliados


Rui Costa passou o dia ontem reunido com políticos. Pela manhã, o Conselho Político, à tarde, senadores e deputados aliados. Nos dois casos, a pauta sobre como será o governo na era Bolsonaro: aperto de cinto.

Rui queixou-se de que o déficit da Previdência, sempre crescente mês a mês, chega aos R$ 4 bilhões. Para encarar a situação, pretende cortar na carne e falou abertamente da possibilidade de extinguir todas as empresas, embora até agora, nada esteja definido ainda.

Devagar com o andor

Mas deputados aliados do governo especulam que empresas como Prodeb, Cerb, Car, Conder e Fundação Luís Eduardo Magalhães estão na berlinda. O próprio governo admite que a máquina já é enxuta. Mas só tem um jeito: cortar.

Aliás, o cenário já era preconizado por deputados da oposição, como Luciano Ribeiro (DEM), o líder, a partir das análises das contas do governo que chegaram à Assembleia. Dizia ele que do jeito que a coisa ia, logo o governo iria ter dificuldades.

Sobre a disputa da presidência da Assembleia, Rui apenas pediu aos aliados que baixem o tom, evitando trocas de farpas pela imprensa. E que construam suas alianças dentro da base governista, que tem 45 deputados. O vencedor terá que ter 32 votos. A oposição, que tem 18, embora amplamente minoritária, está na espreita torcendo pelo racha. Nesse caso, ela seria decisiva, o que Rui quer evitar.

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