Licínio de Almeida: rifa em benefício do pequeno Arthur


O pequeno Arthur

 

Quanto vale a saúde de quem você ama? Hoje trazemos a história de um bebê de nome Arthur, filho de Kacila Plyncia Soares Silva, de 26 anos, residente do município de Licínio de Almeida. Kacila, enquanto gestante de seu filho Arthur, teve diagnosticada uma toxoplasmose, doença que, na gestação, pode levar a efeitos muito desagradáveis.

“Com quatro meses de gestação, através de um exame de sangue foi descoberto que eu estava com Toxoplasmose, uma bactéria causada de fezes de gato. A bactéria causa cegueira e outros, graças a Deus não fiquei cega, porem meu filho Arthur corria o risco de nascer cego, surdo, mudo ou com ma formação.” Segundo a médica Ângela Cassol, para o site Médico Responde, a toxoplasmose é uma doença infecciosa provocada pelo Toxoplasma gongii, um protozoário existente na carne crua ou mal passada, na areia contaminada e nas fezes dos animais, principalmente dos gatos, a transmissão da toxoplasmose acontece através da ingestão de água ou alimentos contaminados.

O pequeno Arthur

A infecção pode ser adquirida ou congênita (quando ocorre dentro do útero materno), a toxoplasmose não é transmitida entre pessoas, exceto da mãe para o filho durante a gestação. É uma doença que muitas vezes não revela sintomas na mãe, porém é muito prejudicial para o bebê. Bebês com toxoplasmose congênita têm uma alta taxa de mortalidade ainda no útero materno, além de serem frequentes as lesões nos olhos e no cérebro e outras sequelas como hidrocefalia (acúmulo de "água" no crânio do bebê), retardo mental, calcificações no cérebro, lesões oculares (coriorretinite), cegueira, surdez, convulsões ou atraso do desenvolvimento. Ainda, de acordo com a Dra. Ângela, o diagnóstico da toxoplasmose é confirmado através da coleta de exames de sangue (sorologias). Pelo risco de complicações graves, a sorologia para a toxoplasmose deve ser pedida no pré-natal de toda gestante. Se houver indício de infecção aguda, a gestante deve iniciar tratamento imediatamente para toxoplasmose.

A médica explica que o tratamento é feito com a espiramicina ou a combinação de sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico. Para determinar se o bebê foi contaminado, é necessária a coleta de sangue do cordão umbilical (cordocentese), que só pode ser realizado após 18 semanas de gestação.

O tratamento, se iniciado precocemente e realizado de forma correta, pode impedir a toxoplasmose congênita. Contudo, se o bebê já tiver tido contato com o parasita, pode nascer com graves sequelas. “Fiz uso da medicação expiramicina do dia que descobri ate o dia do parto, pra tentar intervir que Arthur fosse contaminado, pois a chance de não ser era de 05%. Foram 5 meses de ansiedade e angustia, pois tinha que esperar ele nascer pra ver como seria. O único recurso que tinha pra descobrir era através de um liquido do cordão umbilical, porem eu não tinha condições financeira pra fazer.”

Arthur nasceu sem nenhuma ma formação aparente, foram feitos todos os exames de laboratório pra ver se o bebê havia sido infectado, não sendo identificada a infecção. Em consulta com a pediatra, a mesma solicitou exames de sangue, ultrassom e exame auricular, em que ficou confirmado que ele não tem a audição do ouvido esquerdo, além de um cisto subependimario que vem aumentando, cisto pode crescer e levar a distúrbios neurológicos e fonoaudiológicos, atraso no desenvolvimento, além de a criança não poder segurar normalmente a cabeça e se mover. Um cisto subependimário requer monitoramento constante. Crianças com danos cerebrais são precisam de neurossonografia pelo menos uma vez a cada dois meses. Isso é necessário para avaliar a dinâmica de crescimento do cisto. “Resolvir procurar a Neuro Kids, porque Arthur estava muito atrasado, com cinco meses não arrastava, não ficava de brusco, não pegava objeto, não tinha firmeza no pescoço, ao ser examinado a medicas percebeu que realmente ele tem nervos moles, porem não esclareceu o problema. Hoje Arthur esta com 10 meses, não senta sozinho, não arrasta, não tem firmeza nenhuma nas pernas, corpo molinho, não tem a coordenação motora boa.” Realmente, esse é um problema que exige atenção e cuidados delicados. Muitas vezes, para uma família, a luta é intensa e dura, mas nenhum esforço é muito para que se tenha seu ente querido com saúde e para que todos possam viver felizes. O pequeno Arthur merece, com toda a sua jornada pela frente, tudo o que de melhor se possa oferecer para que tenha uma vida normal. Com isso, solicitamos a todos que contribuam para que essa família em dificuldades possa dar o melhor tratamento possível para o inocente Arthur e que ele possa ter uma infância plena e feliz. A Neuro kids solicitou Ressonância de crânio com sedação, tomografia, eletro, após resultados desses vai ser feito um exame de genética que fica em torno de R$9.000,00, que não é feito pelo SUS!

Pedimos a todos, encarecidamente, que com um gesto de solidariedade e empatia, possam colaborar com o tratamento do pequeno Arthur, fazendo doações ou adquirindo bilhetes da rifa beneficente em prol da sua recuperação.

 

Por: Thiago Brito

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