Gusttavo Lima é atingido por copo no rosto em Barreiras na Bahia


“Gusttavo Lima ontem levou uma COPADA muito forte na cara em show na cidade de Barreiras-BA! Incrível como ainda existe esse tipo de situação triste…Revoltante essa covardia”, disse o YouTuber Renato Sertanjeiro, que divulgou o vídeo, que viralizou, no Instagram, nesta sexta-feira (2).

Procurada, a assessoria do cantor informou que o copo foi jogado por uma mulher, e que esse tipo de fato não é comum nos shows de Gusttavo, que não se machucou. Nesta sexta-feira (2), ele se apresenta em Salvador e, no final de semana, em Natal (RN) e João Pessoa (PB).


Novas regras para 1ª habilitação: CNH pode ficar R$ 300 mais barata na Bahia


Os alunos dos 380 Centros de Formação de Condutores (CFCs) de toda a Bahia que comprarem os seus laudos para a 1ª carteira de habilitação vão pagar menos. É que, desde esta quarta-feira (31), já está valendo a revogação da obrigatoriedade do uso do simulador de direção em todo o estado. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado. Na prática, os futuros motoristas não terão mais que fazer cinco aulas obrigatórias no aparelho – isso torna a CNH, em média, R$ 300 mais barata.

Quem comprou o laudo a partir de 31 de julho de 2019 fará 20 aulas práticas na rua, informou o Sindicato das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores da Bahia (Sindauto). Já os que pretendem adicionar a categoria B (carro) à carteira farão 15 aulas.

O simulador se tornou regra na Bahia em dezembro de 2015. O fim da obrigatoriedade, agora, pode reduzir os custos totais para tirar a carta em até 15%, estima o Sindauto. Se observada a média de novos habilitados até maio de 2019, mais de 33 mil baianos podem ser beneficiados. Só em Salvador, foram 13.266 novas CNHs no período.


Em caso raro, bebê nasce com dois dentes e surpreende pais em São Paulo


Foi só o recém-nascido Cristiano Felipe abrir a boca para chorar ou sorrir que dois dentes foram percebidos na gengiva e despertaram surpresa em uma família do bairro Árvore Grande, em Sorocaba (SP).

Mãe pela segunda vez, Ana Carolina Soares conversou com o G1 e disse que o bebê nasceu no dia 15 de julho, mas ela não foi a primeira pessoa a perceber os dentes “apressados”.

“Eu estava no centro cirúrgico e foi a minha cunhada que viu. Eu fiquei surpresa. Na minha família não tem casos assim”, conta.

Os primeiros dias de vida de um recém-nascido geralmente são de adaptação tanto para a mãe quanto para o bebê. E o caso do pequeno Cristiano foi ainda mais complicado, porque os dentes machucavam o seio de Ana Carolina e também feriram a parte inferior da língua da criança.

“Eu estava com dificuldade para amamentar, estava machucando. Ele também não estava ganhando peso, então avaliaram para retirar os dentinhos.”

Procedimento

O procedimento para extrair os dentes foi realizado na quinta-feira (25) pela dentista Isabel Critis, sob acompanhamento da pediatra Maria Fernanda Haro e com auxílio da técnica de enfermagem Salete Vieira, do centro de saúde da Vila Haro.

Ao G1, a dentista disse que nunca viu um caso parecido em 20 anos de atuação. Segundo estudos, a prevalência de dentes natais, que são presentes no nascimento, é de um caso para cada 3.500 nascimentos, sendo mais comuns no sexo feminino.

Segundo a especialista, as causas são variadas, mas podem ser hereditárias, hormonais, distúrbios de formação dos dentes, entre outras. Existem também dentes que nascem até o primeiro mês de vida do bebê.

Antes da extração, houve avaliação da saúde do bebê para retirar os dentes.

“É um caso raro. Os dentinhos estavam grandinhos e ‘molinhos’. Tinha risco de soltar e ele engolir ou até mesmo aspirar. Por isso, a opção foi a extração. Além disso, estava causando uma ferida na língua do bebê e a mãe estava com dificuldades para amamentá-lo”, explica.

“Pode ser que venham outros ou pode ser que só venham os permanentes. O risco dele ficar sem dentes era melhor que o risco dele morrer por aspirar eles.”

Bebê de Sorocaba passou por procedimento de retirada dos dentes aos 10 dias de vida — Foto: Ana Carolina Soares/Arquivo pessoal

Bebê de Sorocaba passou por procedimento de retirada dos dentes aos 10 dias de vida — Foto: Ana Carolina Soares/Arquivo pessoal

Segundo a dentista, a cirurgia para as extrações foi bem rápida, com o uso de anestesia local. “Logo após o procedimento, o bebê mamou sem dificuldades. Foi um momento emocionante para a equipe”, diz.

Segundo a mãe, o pequeno Cristiano foi forte e não chorou durante o procedimento ou depois, mesmo sendo tão novo.

“Eu fiquei nervosa, não tive coragem de entrar na sala, mas ele não chorou ou ficou manhoso”, conta Ana Carolina.

O pós-operatório da criança segue bem, segundo a mãe e a dentista. Cristiano está mais calmo, ganhando peso e mamando melhor. Agora, o bebê precisará de acompanhamento odontológico periódico para verificar o desenvolvimento da dentição.

*Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku.


Cidade de Tremedal no Sudoeste da Bahia é destaque em matéria na Folha de São Paulo por extrema pobreza


A geladeira está encostada na parede da cozinha, mas não funciona. Mesmo se funcionasse, não teria muita serventia: na casa de José Santos Oliveira, 58, há apenas farinha, 300 gramas de arroz cru e pedaços de mamão verde. O cardápio de José, sua mulher e seus sete filhos foi apenas arroz na última segunda-feira (22).

A família de José vive no povoado de Araçá, na zona rural de Tremedal (600 km de Salvador). O município fica a 82 km de Vitória da Conquista.

Folha visitou quatro das famílias mais pobres dos povoados mais isolados de um dos municípios de menor índice de desenvolvimento humano do país —em relação ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), Tremedal ocupa o 5.408º lugar dentre os 5.570 municípios brasileiros.

 

As famílias fazem parte do 1,8 milhão de beneficiários do Bolsa Família na Bahia. Em geral, o benefício federal é a única renda que eles têm para colocar comida na mesa. Mas o comum é que o dinheiro acabe com 15 ou 20 dias, resultando em dificuldades todo fim de mês.

Fincada entre o sudoeste da Bahia e o norte de Minas Gerais, Tremedal possui 17 mil habitantes e uma população em tendência de queda, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A queda é resultado da migração, caminho de muitos pais e mães de família diante da falta de trabalho —apenas 5% da população economicamente ativa da cidade possui um emprego formal. Das quatro famílias ouvidas pela reportagem, três têm filhos que moram e trabalham em São Paulo.

​Noilza Maria de Jesus tem 45 anos e dez filhos e mora no povoado de Tapiaconga. Da sede do município até lá são cerca de 50 km em estrada de terra, em um caminho com algumas casas isoladas e outros povoados. A única fonte de renda dela são os R$ 320 que recebe do Bolsa Família.

Ela mora em uma casa de adobe e cozinha em fogão a lenha a única refeição do dia: arroz e feijão. Na sua geladeira, que também não funciona, há apenas três tomates parcialmente podres, meia abóbora e um pote de maionese.

Espalhadas pelas prateleiras, há quatro garrafas pet com chás de folhas colhidas no quintal. Em uma garrafa menor, uma garapa com água e rapadura que Noilza dá para a neta de três anos quando a menina sente fome.

“Olha, moço, eu tenho vergonha, mas vou falar pra vocês. Muitas vezes falta [comida], semana passada mesmo faltou”, afirma Noilza.

Como não conseguiu comprar fiado nos armazéns do povoado, a solução foi colher uma mandioca no quintal e servir uma sopa rala aos filhos.

Pequena, a plantação que tem nos fundos da casa é apenas para subsistência. O solo pedregoso, a seca e a falta de assistência, contudo, fazem com que a colheita seja ínfima.

No mesmo povoado, José de Jesus Silva, 56, mora em uma casa simples com sua mulher, Maria Silva, 40. Ambos sobrevivem com R$ 180 do Bolsa Família.

Ele passou mais de duas décadas entre idas e vindas a São Paulo, mas, como não conseguiu um emprego fixo, acabou retornando à Bahia: “A idade vai ficando mais avançada, ninguém quer dar mais trabalho”, afirma.

Em geral, o cardápio da casa é apenas arroz e feijão. Muito raramente tem condições de comprar um frango ou uma calabresa. Carne, já não lembra a última vez que comeu: “Sempre falta [comida], e aí só Deus mesmo. Tem hora que o negócio é cruel.”

No povoado de Lagoa Preta, a 35 km da sede de Tremedal, Dalva Novaes Viana, 47, serve um prato com farinha e um pequeno pedaço de frango para a filha Marizete, 7.

Com ensino fundamental incompleto e sem nunca ter trabalhado formalmente na vida, ela se separou recentemente do marido que, segundo ela, é alcoólatra e a agredia.

Sem emprego e sem condições físicas de trabalhar no campo —sofre com constantes e fortes dores de cabeça—, passou a depender da ajuda dos irmãos para conseguir alimentar a família. Seus dois filhos mais velhos migraram para São Paulo, mas ainda não conseguem mandar dinheiro para ajudá-la.

“A comida aqui é contada. Normalmente é arroz, andu, farinha e às vezes um frango. Carne já faz mais de mês que não como”, afirma Dalva.

Ela diz ter vivido o momento de maior dificuldade quando ainda estava casada e o marido gastava em bebida até o dinheiro do Bolsa Família. “Precisava de minha sogra para conseguir um punhado de arroz ou um ovo.”

Distante 19 km da família de Dalva, José Santos Oliveira, 58, mostra a panela vazia em cima do fogão a lenha. Sua principal reclamação é a falta de trabalho, qualquer que seja.

“Isso aqui é um buraco, não tem nada. Muito raramente aparece uma diária de trabalho na roça”, diz. Os R$ 300 que sua mulher recebe do Bolsa Família, em média, duram 15 dias.

Quando o dinheiro acaba, os filhos seguem para o mato em busca de qualquer coisa que possa servir de comida. Na segunda-feira, conseguiram apenas pedaços de mamão verde, que serão cozidos sob o fogão a lenha.

Muitas vezes, conta José, somente a merenda escolar garante a alimentação diária dos filhos. O cardápio na escola, contudo,  não é dos mais nutritivos: “Uma hora é sopa, outra é chá com bolacha e às vezes não tem nada”.

A desnutrição se reflete no corpo magro e na baixa estatura dos filhos. No ano passado, um deles chegou a desmaiar na escola por falta de comida.

Ainda faltavam nove dias para o fim do mês e José dizia torcer por alguma ajuda de vizinhos ou da igreja até chegar agosto e a possibilidade de saque do Bolsa Família.

“Fazer o quê? Se não conseguir nada, a gente mistura a farinha com água e come assim mesmo. Roubar é que eu não vou.”


Suiça Brasileira! Monte Verde em Minas Gerais é o pedacinho da Europa no Brasil


Mansão Branca (Ponto turístico é atração em Monte Verde). A arquitetura europeia está presente em pousadas e hotéis de Monte Verde (Foto: Roberio Fernandes / Sertao em Dia / Fotojornalismo BHZ)

Conhecida como a “Suiça Brasileira”, Monte Verde em Minas Gerais é o pedacinho da Europa no Brasil. Localizada na Serra da Mantiqueira, divisa com São Paulo, a cidade atrai milhares de turistas pelo seu clima e pela sua arquitetura típica de alguns países da Europa, como casas de madeira que lembram muito os chalés. Isso se deve à influência dos povos da Letônia, país que fica na divisa da Rússia com a Alemanha. A maioria dos letos vieram para se refugiar no Brasil no período da 1ª Guerra Mundial.

O friozinho, que impera durante o ano todo, as paisagens da Serra da Mantiqueira e as hospedagens românticas fazem de Monte Verde (MG) a queridinha dos casais. Banheira de hidromassagem e lareira são itens quase obrigatórios nos quartos e nos restaurantes,  o fondue predomina.

Portal de entrada Monte Verde (Foto: Roberio Fernandes / Sertao em Dia / Fotojornalismo BHZ)

“Monte Verde é conhecida por ‘suíça brasileira’ por causa do clima que se aproxima muito do de países europeus. Em meados de julho a temperatura chega a registrar – 4ºC de acordo com o Instituto de Meteorologia. Quem visita Monte Verde se tem a sensação de clima europeu com a hospitalidade.

Hospedagem

Monte Verde conta com 200 locais de hospedagens, entre hotéis e pousadas, acessíveis para todos os bolsos. Há diárias a partir de R$ 150 e R$ 200 como também as que ultrapassam R$ 1 mil. Para quem gosta de sossego e quer esquecer a correria da cidade grande, muitas pousadas oferecem serviço de spa, com massagens e banhos relaxantes.

Monte Verde tem capacidade de atender variados tipos de público, como famílias que buscam momentos em união, casais que apreciam tranquilidade e romantismo e até mesmo jovens e amantes do ecoturismo. Tudo dentro do poder aquisitivo de cada um.

Pousada Chalé Caminhos das Pedras ( Avaliação 9,5 pelo Booking.com )

Localizados a pouco menos de 2 km do centro, a pousada oferece chalés independentes e distantes um do outro. Você pode deitar numa bela rede e apreciar um delicioso vinho enquanto descansa no belo jardim.
É servido um delicioso e completo café da manhã servido no quarto ou na sua varanda em meio a um  verde inigualável na companhia de simpáticos esquilos e muitos pássaros que vão fazer seu dia ainda mais colorido! O atendimento impecável por parte dos proprietários (D. Dirce e Sr. Jose Levino) faz com que os clientes se sintam em casa. A pousada conta ainda com chalés com hidromassagem e todos com lareira ao pé da cama.

 

Cervejaria e gastronomia

Monte Verde conta com uma fábrica que confecciona cervejas artesanais. São quatro funcionários responsáveis por produzir cerca de 40 mil litros de cerveja e chopp por mês. A cervejaria disponibiliza um tour para os turistas acompanharem o processo de fabricação em horários e dias variados da semana.

 

Gastronomia

Além de degustar um bom chopp, os pratos típicos alemães também agradam os turistas. O prato “Schlachtplatte” servido na cervejaria do distrito é um dos mais apreciados pelos turistas. Trata-se de um joelho de porco acompanhado de cinco tipos de salsichões alemães, batatas soutê e chucrute.

O prato pode ser apreciado com três tipos de mostarda de fabricação própria da casa e serve quatro pessoas. Caso seja um casal, o prato “Eisbein Completo” oferece os mesmo ingredientes, mas em versão menor. Quem aprecia as delícias, também pode acompanhar em tempo real através de um vidro a confecção das cervejas na fábrica.

Como sobremesa, os turistas podem apreciar os chocolates artesanais da Fábrica de Chocolates Gressoney, que oferece mais de 100 variações em forma de barras, trufas, bombons e o delicioso chocolate quente para se aquecer no melhor estilo europeu.

Foto: (Roberio Fernandes / Sertao em Dia / Fotojornalismo BHZ )

Ecoturismo:

Monte Verde também é certeza de muita aventura e diversão quando se trata de Ecoturismo. O ecoturismo garante adrenalina e diversão na terra, na água e nas alturas em meio à paisagem e ao clima frio da Serra da Mantiqueira. Entre as opções estão trilhas, passeio de quadriciclo, cavalos, megatirolesa, falcoaria e um lindo por do sol de tirar o fôlego.

Foto : (Roberio Fernandes / Sertao em Dia / Fotojornalismo BHZ)

Para conferir toda a galeria de fotos sobre Monte Verde , acesse a galeria no Portal Fotojornalismo BHZ.

www.portalfotojornalismobhz.com.br

Reportagem

Roberio Fernandes / Jornalista / Sertao em Dia / Fotojornalismo BHZ

Rosiane Guimaraes / Assessoria de Imprensa / Fotojornalismo BHZ