Estudo confirma primeira morte por reinfecção de Covid-19 no Brasil


Coronavirus

Um estudo confirmou a primeira morte no Brasil por reinfecção da Covid-19. No caso, um homem de 39 anos era morador de Campo Bom, no Rio Grande do Sul. Ele foi reinfectado por uma das variantes da Covid-19 no intervalo de três meses e 11 dias. Na primeira infecção, o homem não teve sintomas, mas na segunda reinfecção, ele não resistiu e faleceu no dia 19 de março.

O caso foi relatado em um artigo científico produzido por 15 pesquisadores brasileiros comandados pelo Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale (RS), publicado ontem na plataforma Research Square em pré-impressão, ou seja, ainda em fase de revisão dos pares. “A análise genômica mostrou diferenças geneticamente significativas entre os vírus recuperados em ambas as infecções”, explicam os pesquisadores no texto.

Segundo o artigo, o paciente era portador de doença cardiovascular crônica e diabetes. “Ele relatou dois episódios clínicos de covid-19. O primeiro foi em 30 de novembro de 2020, enquanto o segundo se deu em 11 de março de 2021”, diz. O gaúcho foi infectado pela variante P.1 na primeira contaminação. Na segunda infecção, ele foi contaminado pela variante P.2. As duas cepas têm origem no Brasil.

“Durante o primeiro caso de infecção, os sintomas e sinais clínicos do paciente não haviam sido relatados. No entanto, o paciente relatou ter tido contato com seu irmão, que testou positivo para SARS-CoV-2 anteriormente. Ele também visitou seu pai no hospital em um quarto compartilhado com outros pacientes com diagnóstico de covid-19. No segundo episódio, o paciente apresentou como sintomas dispneia [falta de ar], fadiga e dificuldade respiratória; e saturação menor que 95% como sinal clínico”, completa o texto.


Por unanimidade, Anvisa aprova uso emergencial de coquetel contra a Covid-19


Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (20) o uso emergencial, em cárater experimental, de um coquetel de medicamentos composto por casirivimabe e imdevimabe – dois remédios experimentais para Covid-19 já utilizados nos Estados Unidos, que a farmacêutica Roche pediu autorização para uso emergencial no Brasil.

Os remédios são uma combinação de dois anticorpos monoclonais que têm como alvo a proteína espicular S do SARS-CoV-2. O coquetel tem por objetivo o tratamento da Covid-19 em adultos e crianças acima dos 12 anos de idade, que pesem no mínimo 40 kg e que não necessitem de suplementação de oxigênio.

A Anvisa destacou que os benefícios conhecidos do medicamento superam os riscos potenciais analisados e atendem a critérios mínimos de qualidade, segurança e eficácia para ser autorizado e permitido o uso emergencial no Brasil – REGN-COV2 é o nome comercial adotado para o coquetel.

O coquetel se torna o segundo medicamento aprovado pela agência reguladora, com indicações de uso contra a Covid-19, junto com o Remdesevir, que foi aprovado pella Anvisa em 12 de março.

CNN Brasil


Uso abusivo de álcool pode reduzir imunidade e comprometer eficácia de vacinas, dizem médicos


Ainda não há um consenso entre cientistas sobre a interferência de bebidas alcoólicas na eficácia das vacinas contra a Covid-19. Entretanto, os especialistas alertam que o uso abusivo de álcool pode reduzir a imunidade e comprometer a eficiência do imunizante.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, não há nenhuma restrição sobre o uso de álcool, nem antes ou depois da aplicação das vacinas Coronavac e Astrazeneca. Entretanto, o uso crônico ou abusivo de bebidas alcoólicas podem enfraquecer o sistema imunológico e aumentar o risco de infecções.

“Se você beber álcool em grande quantidade vai sim afetar o sistema imunológico naquele período das 48 horas após uso e pode interferir na resposta da vacina. A gente não tem como garantir se altera ou não, mas existe essa possibilidade forte porque ele altera bastante a imunidade”, informou a infectologista Elna Amaral.

Por isso, o médico Thyberio Giorgy orientou que, caso o paciente esteja prestes a ser imunizado, que evite o consumo de álcool.

“Aconselho a todos os pacientes que vão se imunizar que eles recuem um pouco nessa prática. O paciente precisa estar bem, precisa estar equilibrado fisiologicamente. Ele precisa estar hidratado e bem nutrido. Isso são pontos fundamentais para quem bebe pois, geralmente, essa pessoa não come bem, não se hidrata bem, na verdade, se desidrata por excelência porque o álcool faz isso”, explicou o especialista.

Informações do Bem Estar Saúde


PF deflagra operação contra desvios no combate à covid-19


 

 

 

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (20) mandados de prisão contra cinco pessoas e 38 ordens de busca e apreensão na Operação Contágio, que apura o desvio de recursos púbicos destinados ao combate da covid-19. Os mandados foram cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

As ações têm como alvo os municípios de Hortolândia (interior paulista), Embu das Artes e Itapecerica da Serra, esse dois últimos na Grande São Paulo. A investigação foi iniciada a partir de informações fornecidas pela Controladoria Geral da União que indicam que esses municípios contrataram uma organização social (OS) sem capacidade técnica para prestação de serviços na ára da saúde.

Segundo a PF, os contratos sob investigação têm um valor total de mais de R$ 100 milhões. Alguns desses contratos foram assinados de forma emergencial para atender os pacientes de covid-19.

De acordo com as investigações, a OS subcontratou empresas recém-criadas, também sem experiência na área, para a execução dos serviços demandados pelos municípios. A partir dessas empresas foram sacados em dinheiro R$ 18 milhões, em retiradas fracionadas, segundo a PF, para burlar os mecanismos de controle.

Ainda de acordo com a polícia, os saques eram feitos sob escolta de um guarda civil municipal, que também era sócio de uma das empresas.


Dedim Gouveia, forrozeiro cearense, morre de Covid-19 nesta segunda-feira (19)


O cantor de forró e sanfoneiro Dedim Gouveia morreu de Covid-19, aos 61 anos, nesta segunda-feira (19). O forrozeiro estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, no Bairro Messejana em Fortaleza – CE, desde o último dia 11 de abril.

O forrozeiro participou do Arraiá de Caculé  por diversas vezes, também fazendo shows em festas particulares. A notícia deixou todos os amantes do forró consternados.