Rui Costa cancela participação na inauguração do aeroporto de Conquista


O governador da Bahia Rui Costa (PT) confirmou, por meio de suas redes sociais, que não vai à inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista, no sul da Bahia, na próxima terça-feira (23).

Segundo o chefe do Executivo Estadual, a medida anunciada pela prefeitura e pelo governo Bolsonaro exclui o povo da inauguração.

Na noite deste domingo (21), dois outdoors do Governo do Estado foram removidos das proximidades do novo aeroporto, por ordem da prefeitura. À imprensa local, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, informou que 17 placas de outdoors instaladas de forma irregular em áreas próximas ao acesso do aeroporto foram interditadas.


Aeroporto de Conquista: ‘Dinheiro é do povo, não meu, nem de Rui Costa’, diz Presidente Bolsonaro


A paternidade do aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista, foi um dos temas tratados pelo presidente Jair Bolsonaro, ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, na transmissão ao vivo no Facebook nesta quinta-feira (18). Na ocasião, o presidente frisou que 70% da obra foi custeada pelo governo federal e o restante partiu de recursos estaduais. Em seguida, Bolsonaro destacou que “não tem disputa [sobre paternidade], a obra é do Brasil”.

“Parte do recurso é federal, parte é estadual, mas o dinheiro é do povo, não é meu e nem do governador Rui Costa”, disse Bolsonaro ao fazer um convite ao governador na Bahia para que compareça ao evento de inauguração, agendado para a próxima terça-feira (23).

Durante a transmissão, Tarcísio de Freitas defendeu que a inauguração do equipamento em Vitória da Conquista demonstra “o compromisso do governo Bolsonaro com a infraestrutura da Bahia, do Nordeste”, pelo fato da administração ter dado continuidade a obra.

O ministro ainda prometeu que a Bahia vai receber novas obras de infraestrutura. “Muito mais vem por ai, vem a BR-101, BR-116, Ferrovia de Integração e aeroporto de Salvador, que será entregue em outubro”, listou.


Licínio de Almeida: Ex-prefeito Alan Lacerda é punido em mais de R$ 47 mil


Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

 

Na sessão desta quinta-feira (11), o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) concedeu provimento parcial ao pedido de reconsideração formulado pelo ex-prefeito de Licínio de Almeida, Alan Lacerda Leite (PV), determinando a emissão de novo parecer, desta vez pela aprovação com ressalvas das contas relativas ao exercício de 2016. O relator, conselheiro Mário Negromonte, manteve a multa de R$ 4 mil, pelas falhas apuradas no relatório técnico. E, por quatro votos a dois, também foi mantida a segunda penalidade, no valor de R$ 43.200,00, que corresponde a 30% dos subsídios anuais do gestor, pela não redução da despesa com pessoal. No recurso, o gestor apresentou nova documentação comprovando que a disponibilidade de caixa ao final do exercício de 2016, no montante de R$ 675.474,98, era suficiente para cobrir as despesas com restos a pagar, no valor de R$ 502.114,38, em atendimento ao disposto no artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Desta forma, sanada a irregularidade que motivou a rejeição inicial das contas, a relatoria opinou pela aprovação com ressalvas.

Informações do Achei Sudoeste

Reforma da Previdência tem os 308 votos necessários para aprovação, aponta placar


 

Às 10h14 desta quarta-feira, 10, o levantamento apontou que o texto já tinha o apoio necessário para passar na Câmara. Pouco depois das 14h, já eram 311 os deputados favoráveis à reforma, 27 condicionaram o voto sim a mudanças no texto.

O número de votos contrários chegou a 115. Até o momento, 24 ainda se dizem indecisos. Outros 58 deputados não quiseram responder. Apenas três deputados não responderam aos questionamentos da reportagem. Para aprovar o texto na Câmara, são necessários 308 votos, em dois turnos. Nos cálculos do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governo conta com 330 votos para aprovar a proposta na Câmara.

Considerada a principal aposta da equipe econômica do governo para o equilíbrio das contas públicas, a reforma da Previdência modifica as regras de aposentadoria para funcionários do setor privado e servidores públicos da União.

O texto propõe que os homens só poderão se aposentar aos 65 anos e as mulheres, aos 62 anos, com um tempo mínimo de contribuição, de 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). A modalidade da aposentadoria por tempo de contribuição – que exige tempo mínimo de 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) – vai acabar, caso a reforma seja aprovada da forma como está.

 

Informação Estadão