Coreia do Norte lança um míssil não identificado em direção ao Japão


Coreia do Norte disparou um míssil não identificado na madrugada desta sexta-feira (horário local) no distrito de Sunan, arredores de Pyongyang, em direção ao Japão, informou o exército da Coreia do Sul.

Um míssil não identificado foi lançado na Coreia do Sul na direção leste, de acordo com relatórios publicados, em torno das 6hs57 do horário local. O míssil voou por cerca de 20 minutos até cair no Oceano Pacífico às 7hs16, cerca de 2 mil quilômetros ao leste de Hokkaido, informou a emissora NHK, citando funcionários do governo japonês.

Diversas prefeituras japonesas emitiram um alerta, pedindo para as pessoas procurarem abrigo. A emissora acrescentou que o míssil já sobrevoou a ilha de Hokkaido.

Testemunhas divulgaram no Twitter os alertas de ataque aéreo ouvidos no Japão após o anúncio do lançamento.


Mulher condenada após papagaio desvendar homicídio


Glenna Duram, de 49 anos, foi condenada a prisão perpétua pelo homicídio do marido. A principal testemunha, conta a AFP, foi o papagaio da vítima.

O crime ocorreu em maio de 2015 no Michigan, Estados Unidos. Martin Duram, de 46 anos, morreu após ser vítima de cinco disparos de uma arma de fogo. Glenna sofreu ferimentos na cabeça que as autoridades atribuíram a uma tentativa de suicídio.

Mas foi o papagaio quem acabou mesmo por desvendar a verdade sobre o crime. O animal foi adotado pela ex-mulher de Martin e, já na casa da nova dona, o animal começou a repetir as últimas palavras de Martin, aplicando o tom de voz humano. “Não dispares. Não dispares”, proferiu o papagaio.

Juntando as ‘declarações’ do animal aos ferimentos de Glenna, o tribunal do Michigan acabou por considerá-la culpada pelo homicídio do marido e condenou-a a prisão perpétua.


Míssil da Coreia do Norte sobrevoa o Japão


(Foto: AP Photo/Wong Maye-E)

 A Coreia do Norte realizou um novo disparo de míssil balístico em direção ao Mar do Japão às 5h57 da manhã desta terça (29, horário local). O míssil saiu de uma localidade próxima a Sunan, alcançou uma longa distância e cruzou o céu do Japão.

Segundo a emissora de TV japonesa NHK, o míssil se partiu em três pedaços e caiu no Oceano Pacífico, a 1.180 kms de Cabo Erimo, em Hokkaido. Ele teria percorrido uma distância de 2.700 km a uma altitude de aproximadamente 550 km.

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe convocou uma reunião de emergência para discutir o lançamento, antes da qual fez uma breve declaração à imprensa. “Nós faremos os maiores esforços para proteger firmemente a vida das pessoas”, disse.

O Secretário-geral do Gabinete do Japão, Yoshihide Suga, afirmou que a proximidade do míssil representou uma ameaça sem precedentes e condenou o lançamento “nos mais fortes termos”.

O presidente sul-coreano Moon Jae-in também convocou uma reunião sobre o assunto.

O Pentágono emitiu um comunicado no qual confirma o lançamento de um míssil que sobrevoou o Japão, e afirma que ele não representou qualquer tipo de perigo para os Estados Unidos.

No último sábado (26), a Coreia do Norte realizou o disparo de três mísseis balísticos de curto alcance, também em direção ao Mar do Japão. Segundo o Comando dos EUA no Pacífico, naquele dia o primeiro e o terceiro falharam em seu lançamento e o segundo parece ter explodido quase imediatamente.

Fonte: G1


Empresa implantará chips em 50 funcionários para liberar acesso


Uma companhia norte-americana irá implantar 50 chips intercutâneos para liberar acesso de funcionários voluntários às instalações da empresa. A Three Square Market implantará os micro-chips, do tamanho de um grão de arroz, a partir de 1º de agosto. Além da liberação da entrada, os empregados poderão pegar snacks em uma lanchonete da companhia, fazer login em computadores e utilizar a copiadora através do componente. O chip será inserido entre o dedo indicador da mão e o dedão. A ideia já existe em outros locais, como na Europa. Uma companhia de transporte sueca permite que a passagem seja paga com o uso do chip intercutâneo.


Cenário: Venezuela está cada vez mais perto de uma guerra civil


Maduro enfrenta uma forte pressão internacional para desistir da Assembleia Constituinte Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS

A rebelião política na Venezuela pode evoluir para a guerra civil, ainda que de proporções limitadas, em razão da escalada da violência contra a oposição ao governo de Nicolás Maduro. A projeção está contida no relatório da inteligência da Defesa americana apresentado duas semanas atrás na Comissão das Forças Armadas do Senado, em Washington. O documento não trata de uma eventual intervenção no país, mas alerta para os riscos que essa situação pode trazer para os interesses dos Estados Unidos. Faz sentido.

Ao menos um terço dos 133 mil homens e mulheres das Forças Armadas não concordam com as medidas radicais do governo, segundo o Observatório Venezuelano da Violência (OVV). O problema é que essa dissidência tem vários formatos. E dela não faz parte o Alto Comando: todo o generalato das três Armas – Exército, Marinha e Aeronáutica -, é “disciplinado e fiel às ordens do chefe supremo”, de acordo com o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, ele próprio um general.

É uma situação desconfortável para os vizinhos regionais. A Colômbia começou a reforçar ontem com tropas do Exército, a extensa linha de fronteira com a Venezuela, sob o argumento de que é preciso prevenir um surto de febre aftosa que ameaça o rebanho local, livre da doença desde 2009. Para dar apoio aos agentes sanitários nos postos de controle, foram deslocados grupos dos Lanceros, uma unidade de operações especiais que até 2016 enfrentava os guerrilheiros das Farc.