Na noite desta segunda-feira ocorreu mais uma sessão na câmara municipal de Caculé, com os onzes legisladores presentes, sendo eles,Ailton Lopes, Alvimar Novais, Ari Rodrigues, Edmilson Coutinho, Fábio Rocha, Jeovane Costa, Joana D’arc Silva, Luiz Carlos Pereira, Manoel Inácio Filho, Paulo Henrique da Silva e Salvador Alves.
Na sessão foi votado o projeto de lei de número 16/2017, que permite a continuidade do repasse de recursos do SUS para o hospital Caculé, na ocasião os sete vereadores da situação votaram a favor da manutenção do recurso, enquanto os outros quatro vereadores da oposição ( Jeovane Costa, Edmilson Coutinho ( Tubaína), Inácio ( Naná) e Salvador Seabra) votaram contra o repasse de recursos do SUS para o hospital.
Entramos em contato com a direção do hospital para relatar o ocorrido, em nota emitida ao site Sertão em Dia, o hospital esclarece:
“O hospital de Caculé –APMI; é uma associação sem fins lucrativos que promove a assistência a saúde da população de Caculé e região, recebendo recursos do SUS há mais de 30 anos para manter os serviços de saúde, sem esses recursos seria impossível manter essa casa de saúde em funcionamento. O projeto em questão refere-se apenas a mudança de fontes pagadoras, até o mês de outubro de 2017 os recursos eram repassados através da SESAB, a partir do mês de novembro esses recursos serão repassados através da prefeitura – não há motivos para polêmicas.
Caso o projeto não tivesse sido aprovado, como desejava a oposição, o hospital teria que fechar as portas, teríamos que deixar de atender gratuitamente os pacientes na urgência e emergência, não haveria internações, suturas e demais procedimentos, isso iria prejudicar sem sombra de dúvida a população de Caculé e da região que tanto precisa dos serviços de saúde”.
O Sertão Em Dia entrou em contato com o vereador Jeovane, para mais esclarecimento, o mesmo se negou a falar, fazendo indicação da Ata.
Em Ata o vereador alega a defesa da transparência , pois a votação foi em trâmite de urgência.
Na oportunidade a secretária de saúde do município faz a seguinte declaração, “Caculé conseguiu nos últimos meses um novo modelo de gestão. Com a “gestão plena” o município passa a ter autonomia e comando único da saúde, além de estruturar melhor a gestão, fortalecerá o diagnóstico e assistência à saúde. O repasse financeiro do SUS para o Hospital Nossa Senhora Aparecida que, anteriormente era gerenciado pela Sesab, passa agora para o comando da Secretaria Municipal de Saúde . Todos esses avanços acontecem num ritmo “harmonioso e constante porque temos comprometimento e transparência com a aplicação dos recursos públicos”.
Por: Caetano Augusto
