Operação Cartão Vermelho: PF deixa prédio de Jaques Wagner com malotes por Francis Juliano / Luana Ribeiro


Há indícios de que a licitação que resultou na Parceria Público-Privada (PPP) que teve como ganhadora a Fonte Nova Participações (FNP), composta pela Odebrecht e OAS, tenha sido direcionada. Existe também suspeita de superfaturamento na ordem de R$ 450 milhões, com desvio de parte desses valores foi utilizada para pagamento de propina e financiamento de campanha eleitoral.

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O contrato de construção e gestão da Arena Fonte Nova, que é investigado pela Operação Cartão Vermelho, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (26) em Salvador, já havia sido apontada como ilegal pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em abril de 2016. Na época, os conselheiros do órgão concederam 120 dias para que o consórcio Fonte Nova Participações, composto pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, fizessem uma readequação do contrato. Entre as irregularidades apontadas, estão a suspeita de sobrepreço no contrato na ordem de R$ 460 milhões e ausência de dados do projeto básico e de planilhas de custo que permitissem mensurar o valor global da obra. A parceria público-privada (PPP) foi firmada durante a gestão do ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaques Wagner, com previsão de um custo de R$ 2,3 bilhões do governo do Estado ao longo de 35 anos. A demolição aconteceu no dia 29 de agosto de 2010 e a inauguração da arena ocorreu no dia 5 de abril de 2013. Informações do Bahia Notícias

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