Os servidores públicos que ocupam a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta terça-feira (11) (veja aqui) decidiram que vão continuar no local até esta quarta (12), quando uma nova sessão com votação deve ser realizada.
Após reunião entre lideranças das forças sindicais no plenário, os servidores foram informados pelos representantes que a estratégia tomada para impedir a votação do pacote econômico enviado por Rui Costa (PT) será de impedir o uso das dependências da Casa Legislativa.
“A avaliação mais consensual é de que precisamos criar um fato político. Se todo mundo sair daqui [AL-BA] hoje, amanhã não entra ninguém”, declarou Rui Oliveira, da APLB, aos servidores, ao lado das lideranças. Os servidores temem que os deputados aprovem na calada da noite os projetos enviados pelo Executivo ou que a segurança do local seja reforçada nesta quarta.
Para manter o plenário ocupado, cada sindicato ficou responsável por trazer de 10 a 15 servidores para a AL-BA. A estratégia foi tomada após a reunião entre as lideranças sindicais das mais diversas categorias. “Cada entidade deve convocar, por WhatsApp ou vídeo, uma grande contingência de pessoas para ficar aqui ou lá fora, mesmo cheio de polícia”, concluiu Rui Oliveira.
Os funcionários do estado protestam contra a reforma administrativa de Rui Costa (PT) enviada ao Legislativo. Entre outras medidas, os projetos preveem a extinção de cargos e o reajuste da alíquota da previdência estadual de 12% para 14%