Gerente da Caixa se senta no chão para atender homem com deficiência e viraliza


 

Um senhor com cerca de 50 anos, com as pernas amputadas, entrou na agência para fazer os seus serviços bancários e foi ignorado por muitas pessoas que estavam lá, entrando na fila normal, sem opção de atendimento preferencial. No entanto, um homem que viu a situação, não deixou que aquilo acontecesse. Vestido formalmente, com trajes sociais, ele se sentou no chão para entender melhor o que o senhor precisava resolver, sem se importar em se sujar.

Esse homem é o gerente da agência, Luis Claudio, que ganhou muitos admiradores depois de sua atitude ser registrada por Isabel Paiva, de 54 anos, que também esperava por atendimento na agência:

“Nem sabia que ele era gerente quando fotografei”, disse Isabel em entrevista ao Razões para Acreditar (…) “Achei lindo o gesto, me emocionei, ele [o gerente] foi muito gente boa, todo arrumado sentou no chão, fazendo seu trabalho com muita alegria”.

Isabel também acrescentou que viu a conversa entre os dois parecia bem tranquila e agradável.

A publicação de Isabel já teve mais de 30 mil reações, e ela tenta explicar o sucesso da postagem:

“Penso que pelo fato de não encontrarmos mais pessoas tão solidárias e humanas no sentido real da palavra. As pessoas costumam agir assim, infelizmente, somente com pessoas que possam lhe trazer algum retorno.”

Ela também contou que quando falou com Luis para parabenizá-lo e pedir autorização para postar a foto, ele disse: “Somos todos iguais, não sou melhor que ninguém… posso ser talvez pior!” E sorriu.

Em entrevista ao Extra, Luis Cláudio, explicou que não há nada demais em sua atitude:

“A gente faz isso todo dia. Eu me porto como o cliente precisa. Seu José é um ser humano incrível. Já o atendi outras vezes. Ele veio cadastrar uma senha e uma outra cliente depois me contou que tinha feito a foto. Nem sabia que ia postar e dar essa repercussão toda. Acho que a gente não é melhor que ninguém. Eu precisava sentar para atendê-lo bem. Faz parte da minha obrigação. É também uma necessidade. Eu não me sentiria bem atendendo ele de pé e ele seria mal atendido. Eu me espantei muito com tudo isso porque era um atendimento corriqueiro, normal. Mas fico feliz com o reconhecimento”.

Um grande exemplo a ser seguido. Que a dedicação e o cuidado com o próximo se tornem parte de quem nós somos, e que não esperemos ser reconhecidos por isso, apenas que as pessoas se espelhem em atitudes positivas como essa para moldarem o seu caráter.

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