Uma multidão estimada em 500 mil pessoas entoou num coro monumental o grito que deve ser a marca do Carnaval de 2019: O grito fazia referência ao descontentamento com o presidente Jair Bolsonaro . Foi em Belo Horizonte, na manhã deste sábado, logo na abertura do tradicional desfile do bloco “Então, Brilha”.
Os foliões do carnaval em BH, estimado em 500 mil pessoas na abertura oficial dos desfiles dos blocos na capital mineira, entoou num coro monumental o grito que deve ser a marca do Carnaval de 2019: O grito fazia referência ao descontentamento com o presidente Jair Bolsonaro. Foi na manhã deste sábado (2), na abertura do tradicional desfile do bloco “Então, Brilha“, um dos mais tradicionais de BH. Alem dos protestos contra a reforma da Previdência, foi expostas faixas que criticava a insatisfação de parte do público em relação ao aumento na idade mínima para aposentadoria: “65 anos é falta de humanidade”, estava escrito em várias delas.
Segundo relato de colegas da imprensa, na noite desta sexta, a PM de Minas tentara proibir manifestações políticas durante a folia de Belo Horizonte. O bloco Tchanzinho Zona Norte, que saiu na região da Pampulha, foi ameaçado pelos militares que faziam a segurança da atração após puxar grito de repúdio contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Foi em vão.
Entre as marcas dos protestos de cunho politico que foi destaque, o carnaval de BH também apresentou grande diversidade na luta dos LGBTs contra a homofobia, assim como outros temas: racismo, direitos as pessoas com deficiência, feminicidio.
O bloco “Quando Come Se Lambuza“. também arrastou uma multidão pela Av. Afonso Pena. O bloco levou ao delírio mais de 200 mil foliões, que mesmo sobre forte chuva, não parou de seguir o trio.
Outra marca importante do carnaval em BH, foi o aumento dos números de foliões. A estimativa é que tenha 5,5 milhões de foliões na capital mineira este ano. Podendo superar em breve carnavais como do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
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Reportagem: Roberio Fernandes / Jornalista Sertão em Dia
Fotos: Roberio Fernandes
Bloco “Quando Come Se Lambuza”
