Aos cinco anos, Jacob, que nasceu oito semanas antes do previsto, sem a maior parte do braço esquerdo, pôde dar pela primeira vez um abraço no irmão. Ele conseguiu uma prótese funcional. Para isso, os pais dele, que são da Inglaterra, fizeram uma campanha para arrecadar mil libras (cerca de R$ 87 mil).
O sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) e a maioria das empresas privadas não consideram a prótese funcional uma opção quando o membro termina acima do cotovelo, que é o caso de Jacob.
Foi então que Ben Ryan entrou em cena, projetando uma prótese de braço funcional para Jacob. Ele desenvolveu uma prótese hidráulica pela primeira vez depois que seu filho Sol precisou fazer uma amputação de emergência aos 10 dias de vida.
A partir de então, ele deixou o emprego de professor e, há dois anos e meio, abriu a própria empresa, que neste ano fez uma fusão com uma fabricante de próteses polonesa.
Ryan trabalhou em parceria com um especialista em próteses e a família de Jacob para aperfeiçoar um braço hidráulico para o menino. A família queria um cotovelo que pudesse ser colocado em diferentes posições, um mecanismo de garras e uma mão modular que pudesse ser trocada por outras ferramentas.
Na última quarta-feira, a prótese foi entregue a Jacob. Ryan afirma que excedeu as expectativas de todo mundo.