A vacina BNT162b2, desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, conseguiu neutralizar as variantes britânica, brasileira e sul-africana do coronavírus — em testes de laboratório, segundo informações do G1. Um novo artigo sobre o ensaio foi publicado nesta segunda-feira, 8, na revista “The New England Journal of Medicine”.
Especialistas da Universidade do Texas e da equipe de desenvolvimento e pesquisa da Pfizer utilizaram uma versão isolada do vírus para fazer testes com as novas variantes. Anteriormente, a vacina já havia apresentado uma eficácia de 95% contra o Sars CoV-2, mas as novas mutações do vírus foram identificadas após os ensaios clínicos.
Os pesquisadores produziram três vírus recombinantes de acordo com as mutações das três variantes e, além disso, mais duas versões com as outras mutações genéticas da variante da África do Sul. No caso de duas variantes, a do Brasil e a do Reino Unido, o estudo aponta uma resposta “robusta” da vacina. Contra a variante sul-africana, a BNT162b2 apresentou uma capacidade de neutralização um pouco mais baixa, mas ainda assim eficiente.