Destacar : “A gente não pode deixar mais que isso aconteça. Tenho recebido mães em meu consultório que chegam para mim pedindo ajuda porque não tão tendo suporte junto ao poder público municipal.”
A última sessão da Câmara de Vereadores de Caculé, mais uma vez contou com o plenário formado por mães e educadores. Os professores do município reivindicam o reajuste do piso salarial da categoria, o qual foi sancionado em 14, 95% pelo governo federal no início do ano, mas até o momento não houve repasse à categoria.
A reportagem do Sertão em Dia acompanhou a sessão, onde os manifestantes saíram insatisfeitos, já que segundo o presidente da casa legislativa, os educadores são disléxico.
Outra questão pontuada pelos presentes, é a assistência dada às crianças e adolescentes neurodiversos, a exemplo do TDAH, Autismo e outros transtornos neurológicos. Segundo a Doutoranda em Psicologia Clínica, Daiane Holffman, que esteve no local, a situação de Caculé é grave, já que muitas mães a procuram pedindo ajuda, por não receber suporte do poder público.
A política pública de acesso à educação inclusiva não está funcionando. De acordo com os dados do censo, Caculé deixa de atender mais de 300 crianças. De acordo com os sistemas nacionais, não tem cuidador, falta capacitação para os professores e para cuidadores. O núcleo que funciona hoje não atende a demanda, tem fila de espera. Fila de espera em educação especial é um crime. Porque a legislação diz que é direito da criança ter esse atendimento. Estão levando a situação na brincadeira, negligenciando suporte e direitos. A gente vê muita propaganda, mas não tem serviço prestado. A gente não pode deixar mais que isso aconteça. Tenho recebido mães em meu consultório que chegam para mim pedindo ajuda porque não tão tendo suporte junto ao poder público municipal. A gente precisa denunciar, fazer alguma coisa junto a essas crianças.” Concluiu.