Segundo a Folha de S. Paulo, técnicos do Ministério de Minas e Energia garantiram que o planejamento do setor está robusto, garantindo o fornecimento, e os dados não apontam ganhos com a implementação da medida.
O nível dos reservatórios nas principais hidrelétricas está elevado, garantindo energia com uma fonte renovável – além do apoio das fontes solar e eólica, com oferta firme a custos menores.
O horário de verão, que adianta uma hora no horário de Brasília, reduz o consumo de energia, aproveitando por mais tempo a luz natural do sol.
A medida foi extinta no governo do ex-presidente do Jair Bolsonaro (PL). Em abril de 2019, o ex-presidente alegou que estava tomando a decisão depois que estudos teriam mostrado que não havia mais economia de energia e que o organismo das pessoas seria afetado negativamente.
Segundo uma corrente de especialistas do setor, o horário de verão perdeu força por causa de novos hábitos, como o uso de ar-condicionado, que chegam a elevar a demanda por energia, e por causa de mudanças na estrutura de abastecimento, como a expansão do uso do gás nas metrópoles, que ameniza o consumo de chuveiros elétricos para o banho na volta do trabalho no fim do dia, por exemplo.