“No entardecer dos dias de Verão, às vezes, ainda que não haja brisa nenhuma, parece que passa, um momento, uma leve brisa…” Com essas leves palavras, Alberto Caeiro, um dos heterônimos do poeta português Fernando Pessoa, inicia o poema “No Entardecer”.
E assim, no entardecer e no amanhecer do Sertão, em tempos de verão, nos sentimos. Como se a brisa tocasse sempre leve o nosso corpo, mesmo quando ela se faz ausente. Aquele calor sertanejo, em dias quentes e noites festivas, quando o sol brilha forte até mais tarde e a lua continua a aquecer o céu estrelado e brilhante nos recantos do interior.
