Perícia particular, contratada pela Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado da Bahia (Aspra) para esclarecer as causas da morte do soldado Wesley, na Barra, em março deste ano, concluiu que o militar foi morto em ação desastrosa, resultado de ”excesso de força letal” e despreparo.
O parecer técnico pericial, assinado pelo Secrim, indicou que ainda dos sete disparos recebidos pelo Soldado Wesley, “quatro foram quando ele já se encontrava alvejado no solo, indicando claramente excesso de força letal”.
“O laudo ainda deixa claro que Wesley não atirou na guarnição, mas por cima dela. Sinal de advertência”, alertou o soldado Prisco, coordenador geral da Aspra.
O laudo ainda afirma que “o Soldado Wesley, uma vez alvejado e caído, não continuou atirando contra a guarnição, o mesmo, se de fato atirou, foi para revidar diante de um ataque, após equipe do Bope quebrar os protocolos de negociações e apreciação dos fatos”, analisa o documento.