Ao reprimir os manifestantes que têm ido para as ruas desde o domingo, 11, a ditadura cubana deteve pelo menos 100 jornalistas e defensores dos direitos humanos.
Como a internet está bloqueada, informações sobre o paradeiro dessas pessoas são escassas. Desde esta segunda, 12, familiares e amigos de cubanos desaparecidos têm se aglomerado do lado de fora das delegacias em busca de informações (na foto, um posto de polícia em Havana).
Um dos detidos que aparece na lista obtida pela Associação de Cubanos Livres no Brasil é o historiador cubano Manuel Cuesta Morúa, que integra a Mesa de Unidade Democrática (MUD). Um dos seus objetivos é conseguir eleições livres no país e a permissão para o funcionamento para outros partidos, além do Partido Comunista.