Irmãs que foram detidas na noite da última sexta-feira (25) após retirar o tubo que mantinha vivo o irmão Almiro Pereira Neves, de 74 anos, tiveram prisão preventiva decretada pelo juiz platonista Almir Edson Lélis Lima de Guanambi.
O caso teve grande repercussão no estado, pois, as irmãs desligaram o aparelho sem consentimento médico ou judicial. Os aparelhos mantinham vivo a vitima, desde 21 de outubro, no Hospital Regional de Guanambi (HRG). Almiro foi diagnosticado com hemorragia subaracnóidea; Etilismo; pneumonia aspirativa.
A diretora do HRG, Paula Melo, relatou o fato para o site Folha do Vale – “Eles chegaram à unidade de saúde para visitar o irmão por volta das 21h, como o estado do paciente era grave foi autorizado à entrada, infelizmente, eles tiveram essa conduta no ato da visita”.
De inicio, o trio teve prisão em flagrante decretada, no entanto, o juiz plantonista Almir Edson Lélis Lima converteu o auto de prisão em flagrante das irmãs Zelita e Marliete Pereira Neves, em prisão preventiva.
O irmão Márcio Pereira Neves, de 29 anos, não foi acusado de participar do crime e foi apenas ouvido e liberado. E as irmãs são acusadas de homicídio doloso.
De acordo com o magistrado, em sua decisão todos os depoimentos dos autos, inclusive das acusadas, demonstramos a presença dos indícios de autoria e prova material do grave crime de homicídio de natureza dolosa. As irmãs já foram intimidas da decisão.