Uma adolescente de 16 anos foi impedida de entrar em um shopping do Bairro Cocó, em Fortaleza, nesta quarta-feira (22). Ao entrar no centro de compras, a jovem foi barrada pela segurança que pensou se tratar de uma pedinte.
O pai da jovem, o defensor público Adriano Leitinho, trata o ocorrido como racismo já que a filha é negra. Ele acionou a Delegacia da Defesa da Criança e do Adolescente e registrou uma notícia-crime.
“A segurança tratou a minha filha como pedinte apenas por ser negra, ligando a cor à pobreza, o que é inadmissível e é racismo. Minha filha estava voltando do jiu jitsu de kimono, com sua mochila nas costas. Não estava pedindo nada a ninguém. E mesmo se estivesse não justificava a abordagem racista e discriminatória”, disse o pai, indignado com o caso.