Um homicida condenado a 22 anos de prisão no estado de Alagoas, em 2002, foi preso na cidade de Maracás, no sudoeste da Bahia, na tarde de terça-feira (9). Antônio José dos Santos, conhecido como “Toinho da Barra”, 65 anos, fez uma cirurgia plástica no rosto e usava documentos falsos para se esconder da Justiça.
Um homicida condenado a 22 anos de prisão no estado de Alagoas, em 2002, foi preso na cidade de Maracás, no sudoeste da Bahia, na tarde de terça-feira (9). Antônio José dos Santos, conhecido como “Toinho da Barra”, 65 anos, fez uma cirurgia plástica no rosto e usava documentos falsos para se esconder da Justiça.
O idoso também foi acusado de participar de uma chacina em 1984, na cidade de São José da Tapera, também em Alagoas, que terminou com as mortes do agricultor Givaldo Ferreira dos Santos, o advogado João Alves e o pré-candidato a prefeito Wellington Fontes. Umas das vítimas recebeu 158 tiros. Na época, o condenado foi chamado pela imprensa de “pistoleiro”.
A Polícia Civil informou que recebeu a informação de que Toinho vivia com a família na Bahia há cinco anos, onde se identificava como José Antônio Andrade dos Santos. Ele vendia carvão em Vitória da Conquista e em outros municípios do sudoeste baiano.
“Nós recebemos informações de inteligência, que deram conta de que um foragido do estado de Alagoas, um criminoso conhecido lá, estaria aqui com documentos falsos, vivendo normalmente como um empresário”, disse o delegado Roberto Júnior.
Durante o pedido, Toinho da Barra morou em diversos imóveis. A investigação apontou que ele mudava de endereço frequentemente também na tentativa de despistar a polícia.
“Conseguimos identificar os veículos que ele utilizava, os familiares que residiam em um bairro e imóveis que ele tinha em cidades vizinhas. Fizemos monitoramentos e acompanhamentos em todos os imóveis e conseguimos prendê-lo”, contou o delegado.
“Ele comprou um documento falso no estado de Pernambuco e, aqui na Bahia, ele tirou outros documentos falsos, a exemplo da carteira de habilitação, título do eleitor e CPF. A partir daí ele levava uma vida normal”, explicou Roberto Júnior.
O condenado teve o mandado de prisão cumprido e foi autuado em flagrante pelo crime de falsidade ideológica. Inicialmente, Antônio José foi levado para o Conjunto Penal de Jequié, mas ele deve ser transferido para Alagoas.