Licínio de Almeida: Lutando contra uma doença auto-imune, Tauapense conquista o 1º lugar em Direito na Universidade Federal da Bahia/UFBA


Portadora de uma doença rara, chamada Neuromielite optica, degenerativa desmielinizante e sem cura, a Tauapense Klara Jackelyne, atualmente reside em Caetité e encontra se a 3 anos cadeirante, perdeu a visão esquerda há quatro anos, e dentre outros fatores, depende de oxigenoterapia e de cuidados de terceiros para realizar as tarefas de seu dia a dia.

Mesmo assim, ela não desiste de lutar e nunca perde a esperança de viver dias melhores, conquistando assim o 1º LUGAR no curso de DIREITO da UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA/UFBA.

Apaixonada pela leitura e estudos, Klara sempre estudou em escola pública, e relata que o amor pelo estudo adquiriu nas escolas do distrito de Tauape, município de Licinio de Almeida no interior da Bahia, onde garante que teve os melhores professores e a melhor educação que um estudante pode ter, e lá teve o prazer e a honra de estudar todo o ensino fundamental e médio.

Com uma história de lutas, um caminho cercado por grandes dificuldades, ela mostra, a cada dia, que quando se tem vontade, o impossível não existe.

 

“Muitas  vezes a sensação é de impotência. Talvez se eu não tivesse vivido isso, não saberia a sensação de liberdade de independência e seria mais fácil, mas eu sei como é andar, sinto muitas saudades e por isso é mais complicado. Acredito que com o avanço das pesquisas com células tronco, um dia eu possa conter a doença e voltar a andar.A vida nunca é perfeita, mas é preciso que cada pessoa olhe à sua volta e perceba que existe ao seu redor uma beleza única: a beleza da vida, dom de DEUS”.

Ela disse ainda que não pode reclamar da vida que tem, pois depois de passar muito tempo em vários hospitais conheceu muitas pessoas e histórias de vida. Por isso, procura sempre analisar os outros casos sempre analisando pessoas que servem de lição, pois em vez de ficarem se lamentando, buscam alcançar seus objetivos. “Na maioria das vezes as pessoas tem o costume de subestimar alguém que possuem alguma deficiência, pois não entendem que cada uma é diferente. A minha só impede a minha locomoção, e alguns fatores que acredito que podem ser contornados, por mais que a doença me deixe pra baixo, sou normal como qualquer outra pessoa, porque sou uma pessoa como as outras, tenho anjos como meu esposo, meus pais, minha família e amigos que me amam e apoiam, e sobretudo, tenho Deus”. 

 

Matéria Publicada em Paulo Publicidades, autoria Elaine.

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