Mulher com ossos de vidro que não passaria dos 2 anos chega aos 31 e se casa em Salvador


O feriado desta sexta-feira (12), Dia de Nossa Senhora Aparecida, ficará marcado nas lembranças da administradora Amanda Brito como a data de mais uma vitória. Aos 31 anos, ela se casou diante da família, em Salvador. O grupo foi o mesmo que ouviu de médicos que Amanda não passaria dos 2 anos, por conta da doença conheciada como ossos de vidro.

Cientificamente chamada de osteogenesis imperfecta, a condição é hereditária, não tem cura e é caracterizada pela fragilidade óssea. Ao longo da vida, os portadores podem acumular dezenas e até centenas de fraturas, que são causadas por traumas simples e se iniciam antes mesmo do nascimento, inclusive durante as contrações do parto. A gravidade da doença varia a depender do paciente.

Amanda nasceu em Feira de Santana, a cerca de 100 km da capital baiana. Contudo, atualmente, ela mora no Rio de Janeiro. Convivendo com a condição, ela ultrapassou diversas barreiras até conseguir se formar em administração e passar em um concurso público. A administradora ainda mantém um blog, onde expressa reflexões sobre a vida.

“Nunca esteve na minha lista de prioridades, de fazer na vida, casar. Sempre fui muito focada na carreira, mas acredito que, quando a gente encontra alguém que vale a pena celebrar o amor, a celebração não pode deixar de existir”, disse Amanda.

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