Cachorro fica ferido ao entrar na frente da dona para defendê-la do marido armado


Um cachorro ficou gravemente ferido ao defender sua dona e os netos dela. Segundo a Polícia Militar, o marido da mulher estava armado com uma faca e ameaçava a família. Após a reação do cão, o homem fugiu e foi preso nesta terça-feira (20) após mais de 18 horas de buscas ininterruptas.

A ocorrência, registrada em Coração de Jesus (MG), foi atendida inicialmente pelos cabos Valmintas Souza e Diego Garcia.

“No momento em que o autor ameaçava a vítima e os netos, o cachorro entrou na frente com o instinto de defendê-los e acabou sendo atingido por quatro facadas. Ele foi um verdadeiro herói, não sabemos o desfecho que essa situação poderia ter”, conta o cabo Souza.

Imediatamente após a agressão, a PM começou a fazer buscas pelo homem. Além disso, os policiais perceberam que “Fofinho” estava gravemente ferido e precisava de socorro urgente.

Fofinho passou por uma laparotomia exploratória, na qual foram realizadas a limpeza e também o fechamento dos ferimentos no abdome. O maior desafio é recuperar a capacidade locomotora, afetada pelas lesões.

O cãozinho segue internado e deverá passar por exames. Ele está sendo medicado com anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos. A alta da clínica veterinária deve demorar cerca de 10 dias.

“É muito comum os animais de companhia tomarem partido de uma situação, é um comportamento natural deles tentar atuar nessa forma de defesa, tanto que muitos atuam com a função de cães de guarda.”

“A história desse cão comoveu a sociedade pelo instinto de proteção que ele teve, no impulso de proteger a dona, ele acabou gravemente ferido. Mas essa mobilização da sociedade mostra que se cada um contribuir da sua forma, tudo pode ser muito melhor. Agradeço imensamente às pessoas que manifestaram o desejo de ajudar”, finaliza o cabo Souza.

Após a prisão e o salvamento de Fofinho, Michael Stephan, comandante da 210ª Cia PM, que abrange Coração de Jesus, fala que ocorrência que a PM buscou dar um desfecho satisfatório para as duas situações verificadas na ocorrência, violência doméstica e proteção animal.“Quando se trata de violência doméstica, a Polícia Militar está sempre buscando dar a resposta mais eficaz e eficiente possível, que é o que foi feito pelos policiais militares. Após terem conhecimento dessa ocorrência, empreenderam em rastreamento durante toda a noite e o dia até a prisão do autor. Por outro lado, a Polícia Militar fez uma ponte com outras instituições para prestar apoio a esse cão, que agiu como um herói para ajudar as pessoas que estavam agredidas e acabou sendo lesionado.”


Ministério da Saúde decide incluir garis no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19


O Ministério da Saúde decidiu incluir trabalhadores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, também conhecidos como garis, no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

A inclusão é uma das mudanças da versão atualizada do Plano Nacional de Imunizações (PNI)  deve ser publicada pelo ministério até a próxima sexta-feira (23).

No documento, a pasta estima que os trabalhadores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos de todo o Brasil somam 255.256 pessoas, que se juntarão aos demais grupos considerados prioritários.

A nova versão do plano mantém como prioritários idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades e deficiência permanente, trabalhadores de saúde, quilombolas, professores e forças de segurança.

O PNI é uma orientação do governo federal para estados e municípios seguirem ao aplicarem as vacinas. Governadores e prefeitos, porém, têm autonomia para incluir novas categorias no grupo prioritário.


Estudo confirma primeira morte por reinfecção de Covid-19 no Brasil


Coronavirus

Um estudo confirmou a primeira morte no Brasil por reinfecção da Covid-19. No caso, um homem de 39 anos era morador de Campo Bom, no Rio Grande do Sul. Ele foi reinfectado por uma das variantes da Covid-19 no intervalo de três meses e 11 dias. Na primeira infecção, o homem não teve sintomas, mas na segunda reinfecção, ele não resistiu e faleceu no dia 19 de março.

O caso foi relatado em um artigo científico produzido por 15 pesquisadores brasileiros comandados pelo Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale (RS), publicado ontem na plataforma Research Square em pré-impressão, ou seja, ainda em fase de revisão dos pares. “A análise genômica mostrou diferenças geneticamente significativas entre os vírus recuperados em ambas as infecções”, explicam os pesquisadores no texto.

Segundo o artigo, o paciente era portador de doença cardiovascular crônica e diabetes. “Ele relatou dois episódios clínicos de covid-19. O primeiro foi em 30 de novembro de 2020, enquanto o segundo se deu em 11 de março de 2021”, diz. O gaúcho foi infectado pela variante P.1 na primeira contaminação. Na segunda infecção, ele foi contaminado pela variante P.2. As duas cepas têm origem no Brasil.

“Durante o primeiro caso de infecção, os sintomas e sinais clínicos do paciente não haviam sido relatados. No entanto, o paciente relatou ter tido contato com seu irmão, que testou positivo para SARS-CoV-2 anteriormente. Ele também visitou seu pai no hospital em um quarto compartilhado com outros pacientes com diagnóstico de covid-19. No segundo episódio, o paciente apresentou como sintomas dispneia [falta de ar], fadiga e dificuldade respiratória; e saturação menor que 95% como sinal clínico”, completa o texto.


Por unanimidade, Anvisa aprova uso emergencial de coquetel contra a Covid-19


Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (20) o uso emergencial, em cárater experimental, de um coquetel de medicamentos composto por casirivimabe e imdevimabe – dois remédios experimentais para Covid-19 já utilizados nos Estados Unidos, que a farmacêutica Roche pediu autorização para uso emergencial no Brasil.

Os remédios são uma combinação de dois anticorpos monoclonais que têm como alvo a proteína espicular S do SARS-CoV-2. O coquetel tem por objetivo o tratamento da Covid-19 em adultos e crianças acima dos 12 anos de idade, que pesem no mínimo 40 kg e que não necessitem de suplementação de oxigênio.

A Anvisa destacou que os benefícios conhecidos do medicamento superam os riscos potenciais analisados e atendem a critérios mínimos de qualidade, segurança e eficácia para ser autorizado e permitido o uso emergencial no Brasil – REGN-COV2 é o nome comercial adotado para o coquetel.

O coquetel se torna o segundo medicamento aprovado pela agência reguladora, com indicações de uso contra a Covid-19, junto com o Remdesevir, que foi aprovado pella Anvisa em 12 de março.

CNN Brasil


Uso abusivo de álcool pode reduzir imunidade e comprometer eficácia de vacinas, dizem médicos


Ainda não há um consenso entre cientistas sobre a interferência de bebidas alcoólicas na eficácia das vacinas contra a Covid-19. Entretanto, os especialistas alertam que o uso abusivo de álcool pode reduzir a imunidade e comprometer a eficiência do imunizante.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, não há nenhuma restrição sobre o uso de álcool, nem antes ou depois da aplicação das vacinas Coronavac e Astrazeneca. Entretanto, o uso crônico ou abusivo de bebidas alcoólicas podem enfraquecer o sistema imunológico e aumentar o risco de infecções.

“Se você beber álcool em grande quantidade vai sim afetar o sistema imunológico naquele período das 48 horas após uso e pode interferir na resposta da vacina. A gente não tem como garantir se altera ou não, mas existe essa possibilidade forte porque ele altera bastante a imunidade”, informou a infectologista Elna Amaral.

Por isso, o médico Thyberio Giorgy orientou que, caso o paciente esteja prestes a ser imunizado, que evite o consumo de álcool.

“Aconselho a todos os pacientes que vão se imunizar que eles recuem um pouco nessa prática. O paciente precisa estar bem, precisa estar equilibrado fisiologicamente. Ele precisa estar hidratado e bem nutrido. Isso são pontos fundamentais para quem bebe pois, geralmente, essa pessoa não come bem, não se hidrata bem, na verdade, se desidrata por excelência porque o álcool faz isso”, explicou o especialista.

Informações do Bem Estar Saúde