Personal foi morta depois de reclamar de vizinha que a filmava com celular na rua, diz PM


A personal trainer Andressa Serantoni, de 28 anos, foi morta a facadas depois de perguntar para a vizinha da mãe dela o motivo de estar sendo filmada pela moradora com o celular, segundo informou a Polícia Militar.

O homicídio foi registrado no começo da tarde de quarta-feira (12), no bairro Vila Anchieta, em São José do Rio Preto (SP). O casal Joel Fernandes Santos e Sidileide Normanha da Paixão Santos foi preso suspeito de cometer o crime.

“A mulher [suspeita] passava filmando todos do bairro. Quando foi questionada [pela vítima] sobre o motivo, ela começou a briga. Posteriormente, chamou o marido, que veio com a faca”, diz o comandante do pelotão do 9º Batalhão de Ações Especiais da Polícia (BAEP), Felipe Guimarães Juvino. A defesa do casal não foi localizada pelo G1.

Testemunhas contaram que a jovem tinha ido até a casa da mãe no começo da tarde, quando se envolveu na discussão. Moradores relataram que Andressa foi esfaqueada diversas vezes na calçada. O resgate chegou a ser acionado, mas a jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Joel e Sidileide saíram do imóvel acompanhados pelos quatro filhos, com idades entre 4 e 12 anos, e foram presos em flagrante.

“Nós perguntamos a eles o motivo, mas não quiseram falar. Apenas disseram que era uma briga entre vizinhos. Eles usaram uma faca, aparentemente, de cozinha, daquelas maiores. Os filhos deles também foram conduzidos, porque são menores de idade e foi chamado o Conselho Tutelar”, informou o comandante.

O casal foi levado à delegacia, onde prestou depoimento ao delegado de plantão e foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil. Testemunhas ficaram revoltadas com o crime e depredaram o carro dos suspeitos.


Em retorno às aulas, estudantes do Amazonas usam máscaras gigantes e viram piada


O retorno às aulas em Manaus, capital do Amazonas, acabou virando assunto nas redes sociais por causa das máscaras de proteção utilizadas pelos estudantes da rede estadual de ensino. Com máscaras gigantes, os alunos descumpriram medidas protetivas e fizeram piada com o tamanho do objeto.

As máscaras foram doadas pelo governo do Estado e em algumas fotos é possível ver que alunos utilizaram para cobrir todo o rosto. Em outras imagens que circulam nas redes sociais, fica claro que o distanciamento social não é respeitado pelos estudantes. Em um dos flagras uma garota fazia a sobrancelha da outra, sem ao menos o uso de luvas.

Em nota enviada ao G1 Amazonas, a Secretaria de Educação e Desporto (Seduc), afirmou que alunos e professores são orientados sobre o uso correto da máscara e ainda a importância do distanciamento social. No entanto, explicou que a aglomeração flagrada por um internauta ocorreu em frente às unidades de ensino e que fora das instituições não pode se responsabilizar.


Covid-19: Embaixada da Rússia confirma negociações por vacina com governo da Bahia


 

Após as notícias iniciais de que a vacina russa contra o coronavírus havia sido registrada, a Embaixada do país no Brasil afirmou em nota que já negocia um acordo para o fornecimento da vacina com o governo do Estado da Bahia.

“Esperamos que daqui a pouco vejamos os frutos concretos desta cooperação. Pelo menos, por parte da Embaixada da Rússia no Brasil, garantimos que empenharemos todos os esforços para facilitá-lo”, diz o texto divulgado pela Embaixada da Rússia.

No último dia 30 de julho, o governador Rui Costa anunciou que se reuniu com o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Pogóssovitch AKOPOV, e já formalizou um documento solicitando a cooperação da Bahia com o país para a produção da vacina contra o novo coronavírus.

“A Bahia quer participar com esses países, essas nações, com esse planejamento, avaliação das vacinas, pra que possamos estar alinhados no momento da produção até de colocar nossos centros de pesquisa, nossos médicos, com o que está sendo feito de mais avançado”, disse Rui, durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

Apesar das altas expectativas, a vacina gera desconfiança da comunidade científica internacional, já que a mesma não foi submetida aos critérios de testagem que são consenso para o desenvolvimento seguro de uma vacina.


Jovem com sintomas de Covid-19 acusa médico de assédio


Uma recepcionista de 29 anos denunciou um caso de importunação sexual sofrida durante uma consulta médica em São Vicente, no litoral de São Paulo, após ela apresentar sintomas do novo coronavírus. De acordo com a prefeitura, o médico suspeito foi afastado após as denúncias.

Ao G1, nesta terça-feira (11), a paciente Vivian Herculano Salvatore contou que, após sentir sintomas relacionados à Covid-19, procurou atendimento médico no Centro de Combate ao Coronavírus, equipamento da Prefeitura de São Vicente exclusivo ao atendimento de pessoas com sintomas da Covid-19. No local, foi atendida por um médico que passou a perguntar sobre os passatempos dela.

Segundo a recepcionista, o profissional afirmou que ela não sofria de Covid-19, mas sim que ela estava sob estresse. “Ele começou a falar que eu precisava relaxar e perguntou o que eu fazia para desestressar. Achei aquilo estranho, mas continuei respondendo”, relata.

“Falei que deixei de fazer o que gostava por causa da pandemia, como ir à praia, e ele falou que eu precisava desestressar. Me mandou fazer um raio-X, fiz o exame e, quando voltei, a porta já estava entreaberta, quase encostada. E ele falou que eu não tinha nada, só estresse”, afirma Vivian.

A vítima conta que, nesse momento, ouviu do especialista que, “para desestressar, precisava de três coisas: oportunidade, vontade e coragem”. Foi quando ela relata ter percebido a intenção do médico. “Ele começou a falar em um tom de voz mais baixo.”

“Ele me disse ‘uma dessas três coisas te falta. A oportunidade você tem agora. O que te falta: coragem ou vontade?’. Nessa hora, ele levantou da mesa dele e parou na minha frente, perguntando se eu não tinha coragem, e que era só fechar a porta. Ele também perguntou se eu não tinha vontade de calor humano, um abraço, que me desestressava”, desabafa.

Segundo Vivian, assim que o médico se aproximou, ela se levantou e saiu do consultório, mas ainda conseguiu ouvir o médico afirmando que ela ‘precisava desestressar’. A recepcionista chegou a pensar em ir embora, mas voltou para dentro do hospital e denunciou o caso à direção da unidade.

Após a denúncia à administração, a vítima foi orientada pela equipe do centro médico a registrar a ocorrência junto à Polícia Civil. O caso é investigado como crime de importunação sexual na Delegacia de Defesa da Mulher de São Vicente.

Em nota, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), informa que a denúncia está sendo apurada pelos órgãos competentes e que o médico foi imediatamente afastado de suas funções.

G1 questionou o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo sobre o caso, no entanto, não obteve resposta até a última atualização desta matéria. A reportagem também tentou contato com o médico suspeito do crime via telefone, mas não obteve retorno.

Importunação sexual

A lei caracteriza como crime de importunação sexual a realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, como toques inapropriados ou beijos “roubados”, por exemplo. A importunação sexual difere do assédio sexual, que se baseia em uma relação de hierarquia e subordinação entre a vítima e o agressor. Quem pratica casos enquadrados como importunação sexual poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão.


Após anúncio da Rússia, Brasil diz que apoia qualquer vacina que seja eficaz


10/04/2020
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa

Após anúncio do governo russo de registro da primeira vacina contra o coronavírus, o Ministério da Saúde informou que vai apoiar qualquer vacina que tenha a eficácia comprovada. De acordo com a pasta, “todos os brasileiros terão acesso a ela”, independentemente da nacionalidade da vacina.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu à CNN que acompanha as pesquisas de todas as vacinas.

Atualmente, o Brasil investe na vacina britânica produzida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica Astrazeneca e a FioCruz. No mundo, há testes principalmente na China, Inglaterra e Rússia.