Delação: empresa que seria de Walter Pinheiro do PT, embolsou R$ 282 milhões em contratos com o governo da Bahia


 

Delação: empresa que seria de Walter Pinheiro do PT, embolsou R$ 282 milhões em contratos com o governo da Bahia

A Pejota Construções e Terraplanagem embolsou mais de R$ 282,74 milhões com o governo da Bahia desde 2017. A empresa é apontada na delação da desembargadora Sandra Inês e Vasco Rusciolelli como do ex-secretário de Planejamento Walter Pinheiro. As informações são do Bahia Notícias.

A construtora foi responsável por grandes obras estruturantes em todo a Bahia, a exemplo da ampliação do setor norte do sistema de abastecimento de água de Feira de Santana e de diversas contenções de encostas nos bairros de Salvador. Oficialmente, apenas dois nomes constam no quadro de sócios da construtora “PJ Construções e Terraplanagem LTDA”: Maria Margarete Araujo Oliveira e Pedro de Araujo.
Conforme a reportagem, o Portal da Transparência mostra que durante as gestões do então secretário, um montante de R$ 232,51 milhões foram transferidos do Estado para a Pejota.

O ex-secretário Pinheiro assumiu a Secretaria de Educação (SEC), entre junho de 2016 e abril de 2018, e ocupou a cadeira da Secretaria de Planejamento (Seplan), entre fevereiro de 2019 e maio de 2021.

De acordo com a delação, o genro de Pinheiro, Marcelo Ayres , foi o operador da compra de uma decisão favorável à empresa, quem tem Pinheiro como suposto sócio oculto, e a desembargadora Sandra Inês teria concedido mediante o pagamento de R$ 25 mil como propina.
A decisão liminar de Inês que privilegiava a Pejota foi cassada após uma nova oferta, no entanto, foi da MAF Projetos e Obras. Conforme os depoimentos da delação, os operadores da empresa, Julio Cavalcanti e Rui Barata, pagaram R$ 150 mil pela reconsideração.


Após pregar trégua, esquerda bate boca, expõe rusgas e dificulta união contra Bolsonaro


Dilma diz que Ciro Gomes mente e o compara ao presidente; pedetista chama petista de incompetente

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) rebateu o comentário do pré-candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, sobre ela ter sido “uma das pessoas mais incompetentes na Presidência”. É mais um capítulo da troca de farpas entre ambos iniciada nesta quarta-feira (13),  depois da entrevista de Ciro ao jornal O Estado de S. Paulo. Em sua última postagem, Dilma chamou o ex-ministro de “presunçoso” e “misógino”. Também citou a fala do pedetista, que disse que errou ao lutar contra o impeachment da petista. Segundo ela, “Ciro se diz arrependido de ter defendido a democracia”, e agora utiliza argumento.
Na réplica, o postulante ao Executivo federal em 2022 afirmou que Dilma ocupava o cargo “toscamente” e a agradeceu, em tom de deboche, por poupá-lo de “sua incômoda companhia”. E completou: “Lutei contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já passaram pela presidência. Claro, que estou falando de você, Dilma”.

Do PSB, prefeito de cidade baiana declara apoio à pré-candidatura de ACM Neto


Em mais uma edição do movimento “Pela Bahia”, o ex-prefeito ACM Neto disse neste domingo (10), em Mundo Novo, que é “preciso tirar o governo da capital e levar para o interior, agregando as regiões, porque os governantes precisam estar junto dos problemas”.

Ao lado do prefeito de Mundo Novo, Dr. Adriano, do PSB, partido que integra a base do governo estadual, ACM Neto visitou algumas obras, conversou com lideranças políticas de toda a região e participou das comemorações dos 188 anos de emancipação política da cidade.

“Desde janeiro estou percorrendo a Bahia para sentir os sonhos e as expectativas de cada cidadão. O que nós queremos é uma Bahia que seja forte, que cresça, que lidere e dê bons exemplos. A Bahia precisa ser líder em educação, geração de emprego, tecnologia, atração de investimentos, e não em violência ou educação de péssima qualidade”, afirmou Neto.

Eleito pela base do governador Rui Costa, o prefeito Dr. Adriano anunciou neste domingo “apoio incondicional” à pré-candidatura do prefeito ACM Neto. “É uma honra caminhar ao lado de ACM Neto, uma liderança nacional. Essa parceria é tudo o que não tivemos nos últimos cinco anos de gestão. Tivemos o abandono, o descaso, o desprezo. O governador Rui Costa teve 86% dos votos em nossa cidade, mas não fez nada por pura e simples perseguição a mim, mas isso é passado. Não faço política olhando pelo retrovisor, olhando para o passado. Vou olhar sempre para o futuro, e o futuro da Bahia é ACM Neto”..


Governador da Bahia diz que não vai reduzir ICMS de combustíveis


O governador Rui Costa foi enfático ao garantir que não vai alterar a alíquota na Bahia do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis. “Não sou dado à demagogia”, bradou o petista, numa referência ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB. “Eu vou ser candidato a A, B, C ou Z, aí eu começo a fazer medidas demagógicas para poder ganhar a simpatia popular? Eu não faço isso”, completou. Leite não previu a manutenção da alíquota atual do ICMS dos combustíveis no Rio Grande do Sul no orçamento de 2022, provocando uma redução da incidência do imposto

Conforme relato do chefe do Executivo baiano, “a conta não fecha” se o estado “reduzir abruptamente e demagogicamente a receita”. “Do mesmo jeito que nós não aumentamos um real o tributo, nós não faremos demagogia de reduzir”, avisou, em tom duro. “Depois outro governador entra, vai atrasar salário e vai dizer que a culpa é daquele irresponsável que quis ser candidato à presidência da República ou a senador ou a vereador e reduziu a receita e agora nós estamos com um buraco e não consegue pagar a folha”, detalhou.


Chamado de ‘ladrão’, Calheiros parte para cima de senador e tempo fecha na CPI


Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jorginho Mello (PL-SC) se desentenderam durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 desta quinta-feira (23), e tiveram que ser contidos pelos colegas.

A confusão começou após Jorginho interromper a fala de Renan, que fazia questionamentos ao depoente, o diretor da Precisa Medicamentos, Danilo Trento. Em certo momento, o alagoano criticou Jair Bolsonaro (sem partido) e Jorginho saiu em defesa do presidente.

“Não dei a palavra ao senador, por favor não grite”, disse Renan. “Eu interrompo na hora que eu quiser. Vai pros quintos [dos infernos] então”, respondeu Jorginho. “Vá você, seu presidente e o Luciano Hang”, retrucou Renan. “Vá lavar a tua boca para falar do Luciano, um empresário decente, um homem honrado”, respondeu Jorginho. Calheiros, então, chamou o colega de “vagabundo”. “Vai lavar a tua, vagabundo”. E o senador governista se irritou: “Vagabundo é você, ladrão picareta. Você é um ladrão picareta”.

A sessão precisou ser interrompida para acalmar os ânimos e alguns minutos depois foi retomada.