Wagner faz mistério sobre escolha para presidência do Senado: “o voto é secreto”


 

Um dos nomes que promete ser articulador político do PT e da bancada de oposição no Senado Federal, o ex-governador da Bahia e senador empossado Jaques Wagner (PT), em entrevista, nesta sexta-feira (1), fez mistério quando questionado sobre uma possível inclinação a candidatura do senador Renan Calheiros (MDB).

Indagado se votaria em Renan, Wagner desconversou e se valeu do sigilo do voto. “O voto é secreto e eu prefiro preservar a minha escolha. Voto secreto é para isso e cada possa optar por um colega que entende melhor para dirigir o Senado. Espero que tudo ocorra com tranquilidade. As paixões estão muito aceleradas e espero que a gente consiga dar uma demonstração de democracia para o Brasil”, disse.

Contudo, quando o nome do candidato a presidência do senador Angelo Coronel (PSD), o petista garante o voto, mas não revela a articulação para um eventual segundo turno. “Coronel é baiano, tendo a candidatura dele o meu compromisso é com ele, tendo o segundo turno, aí vamos ver”.

 

 

Informações  B News


Caculé: Câmara aprova por unanimidade recurso mensal para o Hospital Nossa Senhora Aparecida


Sessão extraordinária realizada pela Câmara de Caculé, com a presença dos 11 vereadores-Foto Caetano Augusto

 

Em duas sessões extraordinárias realizadas nos dias 25 e 28 de janeiro, convocadas pelo presidente da Câmara Municipal de Caculé, Paulo Henrique da Silva, com a finalidade de repassar por 24 meses o valor R$ 2.468.264,40, ou seja, um valor mensal de pouco mais de R$ 100. 000,00, para o Hospital Nossa Senhora Aparecida.

Dentre as exigências dos vereadores de oposição foi a transparência do dinheiro repassado para o Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), aprovado nesta segunda-feira (28), através de uma emenda.

Ao ser colado em discussão, os legisladores chegaram ao senso comum tanto da necessidade da aprovação quanto da transparência exigida por demais vereadores.

Fizeram presente na sessão, os 11 vereadores, sendo eles, Paulo Henrique, Joana D’arc , Ailton Lopes, Alvimar Novaes, Ari Rodrigues, Edmilson Coutinho, Jeovane Costa, Luiz Carlos, Manoel Inácio, Salvador Alves, Ari Rodrigues e Fábio Rocha.

 

Fotos da sessão extraordinária:

 


Jean Wyllys desiste de mandato e deixa o Brasil


O deputado federal reeleito Jean Wyllys (PSOL-RJ) avisou que está deixando o Brasil. Em entrevista para Folha, Wyllys afirmou que irá abrir mão do mandato conquistado nas eleições do ano passado devido a quantidade de ameaças que recebe. Desde o assassinato da vereadora Marielle Franco, Wyllys vive sob escolta policial.

“Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinetea esposa e a mãe do sicário. O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, disse. Wyllys está fora do Brasil e afirma que não irá retornar. “Como é que eu vou viver quatro anos da minha vida dentro de um carro blindado e sob escolta?”, questionou.


Juan Guaidó se declara presidente interino da Venezuela e é reconhecido por Brasil e EUA


O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e líder da oposição, Juan Guaidó, se declarou nesta quarta-feira (23) presidente interino do país e foi reconhecido pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, entre outros.

“O Brasil reconhece o Senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela”, disse o Itamaraty, em nota, acrescentando que “apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem” ao país vizinho.

O governo do presidente Nicolás Maduro, porém, não reconhece o parlamento liderado por Guaidó, que tem maioria opositora.

“Na condição de presidente da Assembleia Nacional, ante Deus, a Venezuela, em respeito a meus colegas deputados, juro assumir formalmente as competências do executivo nacional como presidente interino da Venezuela. Para conseguir o fim da usurpação, um governo de transição e ter eleições livres”, disse Guaidó com a Constituição na mão e diante dos manifestantes.

A declaração aconteceu durante manifestação de opositores ao governo de Nicolás Maduro em Caracas. Chavistas também saíram às ruas para manifestar apoio a Maduro.

Maduro tomou posse de seu segundo mandato presidencial no último dia 10. Poucos dias depois, a Assembleia Nacional o declarou um “usurpador” do cargo de presidente. Em seguida, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ, que é governista) considerou “nulos” todos os atos aprovados pelo Parlamento.

A oposição venezuelana e diversos países – entre eles Brasil, Estados Unidos, Canadá e os membros do Grupo de Lima – não reconhecem a legitimidade do novo mandato de Maduro, que vai até 2025. A Organização dos Estados Americanos (OEA) também declarou, no dia da posse, que não reconhece mais o governo bolivariano.

Na madrugada desta quarta, horas antes das manifestações programadas, foram registrados protestos em 63 pontos de Caracas. Quatro pessoas morreram.

Países reconhecem Guaidó

Após a declaração de Guaidó, o presidente da OEA, os governos do Brasil , dos EUA, da Colômbia, do Paraguai e do Chile anunciaram que o reconhecem como presidente interino da Venezuela. Maduro ainda não se pronunciou.

Luiz Almagro, presidente da OEA, cumprimentou Guaidó em uma mensagem no Twitter. “Nossas felicitações a Juan Guaidó como presidente interino de Venezuela. Tem todo nosso reconhecimento para impulsionar o retorno do país à democracia”, escreveu.

Em comunicado, Trump disse que usaria “todo o peso do poder econômico e diplomático dos Estados Unidos para pressionar pela restauração da democracia venezuelana” e encorajou outros governos do hemisfério ocidental a também reconhecer Guaidó.


Bolsonaro assina decreto que facilita posse de armas


Foto: Presidente Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (15), em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que facilita a posse de armas.

O texto permite que o cidadão compre até quatro armas de fogo. A validade do registro passa dos atuais 5 anos para 10 anos.

O direito à posse é a autorização para manter uma arma de fogo em casa ou no local de trabalho, desde que o dono da arma seja o responsável legal pelo estabelecimento. Para andar com a arma na rua, é preciso ter direito ao porte, que exige regras mais rigorosas e não foi tratado no decreto.

“Como o povo soberanamente decidiu por ocasião do referendo de 2005, para lhes garantir esse legítimo direito à defesa, eu como presidente vou usar essa arma”, disse Bolsonaro, ao mostrar uma caneta e assinar o decreto.

No discurso, o presidente disse que o decreto restabelece um direito definido no referendo. Na época, a maioria da população rejeitou trecho do Estatuto do Desarmamento que tornava mais restrita a posse de armas.

“Infelizmente o governo, à época, buscou maneiras em decretos e portarias para negar esse direito”, disse Bolsonaro.

“O povo decidiu por comprar armas e munições e nós não podemos negar o que o povo quis nesse momento”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro criticou trecho da antiga legislação que exigia comprovação “da efetiva necessidade” de ter uma arma em casa. Segundo ele, essa regra “beirava a subjetividade”.

O decreto assinado nesta terça-feira prevê que o Estado vai presumir “a veracidade dos fatos e das circunstâncias afirmadas na declaração de efetiva necessidade” de posse de arma de fogo (veja abaixo mais regras do decreto). Caberá à Polícia Federal examinar a declaração.