A paciente que registrou o primeiro caso de coronavírus na Bahia não apresenta mais sintomas da doença. A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde …
Acusados de tráfico internacional, dois capixabas e uma paranaense foram presos no começo deste ano no Catar. O governo local divulgou a prisão nas redes …
A mulher apontada pela polícia como sendo a maior traficante da Bahia foi solta por habeas corpus expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA). …
Policiais penais encontraram grande quantidade de comida armazenada dentro das celas no Complexo Prisional Francisco d’Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, no Acre, nesta terça-feira (3), …
Todos os cinco casos suspeitos para infecção pelo novo Coronavírus (COVID-19) foram negativados, conforme os resultados dos exames laboratoriais enviados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), na tarde desta terça-feira (03).
“Os casos seguem clinicamente estáveis e já estão liberados do isolamento domiciliar, uma vez que três das amostras foram negativas tanto para vírus respiratório, quanto para o COVID-19. As outras duas positivaram para rinovírus, que é um tipo de vírus do painel respiratório, analisado pelo Lacen, e, sendo assim, descarta-se a necessidade de processamento dessas amostras para o Coronavírus”, esclarece Ana Maria Ferraz, Diretora de Vigilância em Saúde.
Conforme foi divulgado durante a coletiva que ocorreu na última sexta-feira, 28 de fevereiro, a Diretoria de Vigilância em Saúde adotou todas as providências cabíveis em relação aos casos, conforme orienta o Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com a diretora, a equipe já informou os resultados aos pacientes: “Assim que conversamos com os pacientes, eles se mostraram completamente aliviados e muito satisfeitos em poder voltar às suas rotinas diárias”, destacou a diretora.
O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul classificou como passível de enquadramento em crime de “charlatanismo ou curandeirismo” a Igreja Catedral Global do Espírito Santo autoproclamada “Casa dos Milagres“. A instituição estava prometendo uma “imunização” contra o coronavírus por meio de um “óleo consagrado”. A celebração faz parte do culto chamado “O Poder de Deus contra o Coronavírus“. A doença tem dois casos confirmados no Brasil e outros 433 casos suspeitos no país.
No último domingo (01/03), o culto foi transmitido ao vivo nas redes sociais da igreja e conduzido pelo autoproclamado profeta Sílvio Ribeiro, responsável pelo local. A instituição pede que os fiéis vão à igreja “porque haverá unção com óleo consagrado no jejum para imunizar contra qualquer epidemia, vírus ou doença”.
Durante o culto de quase três horas, Sílvio comentou diversas vezes sobre o Covid-19. Em uma dessas situações ele chegou até mesmo a debochar da situação. “Mas a unção com óleo vai curar coronavírus?”, questionou. Logo depois, o profeta respondeu que Deus pode curar tudo.
Ribeiro também relacionou a doença a uma das profecias do apóstolo João, descrita no livro bíblico Apocalipse. Nessa hora, disse que era tempo de as pessoas pedirem perdão pelos pecados e procurarem uma igreja para serem salvas da doença.
Denúncia
O presidente do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), Eduardo Trindade, acionou a assessoria jurídica da entidade para avaliar o tipo de providência mais adequada diante do anúncio de imunização feito pela igreja.
De acordo com a promotora Angela Rotunno, coordenadora do Centro de Apoio de Defesa dos Direitos Humanos do MP do Rio Grande do Sul, “é comum o ser humano se sentir desesperado e desamparado, diante da doença e da possibilidade de morte”.
“Essa fragilidade emocional afasta a racionalidade e traz, como consequência, a facilidade em acreditar em qualquer promessa de proteção ou cura. É o que está acontecendo no momento. Pessoas inescrupulosas tentam obter vantagem desse desalento”, continuou a promotora.
Os brasileiros, atualmente, estão muito preocupados com o Coronavírus, um novo vírus que ataca o sistema respiratório e se espalhou a partir da região de Wuhan, na China, e foi classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência internacional.
O número de casos confirmados de Covid-19 (Coronavírus), doença provocada pelo novo coronavírus, subiu na China para 59,8 mil, de acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (13).
Ao todo, 1.368 pessoas morreram por Covid-19, incluindo um caso no território semiautônomo de Hong Kong. Duas mortes foram registradas fora do país: nas Filipinas, em 2 de fevereiro; e no Japão, nesta quinta.
O que muitos brasileiros não sabem é que o Brasil vive uma epidemia de dengue com números bem parecidos. De 29 de dezembro de 2019 a 25 de janeiro deste ano, foram notificados 57.485 casos prováveis (taxa de incidência de 27,35 casos por 100 mil habitantes) de dengue no país. O dado é do último Boletim Epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde agora em fevereiro.
O número é levemente superior ao mesmo período do ano passado e quase o triplo do mesmo período de 2018. A situação, que já é preocupante, ainda pode piorar, visto que historicamente o pico da dengue costuma ocorrer no mês de abril, em razão do período chuvoso.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou em entrevista ao El País que “você tem muito mais chance de morrer de dengue no Brasil, hoje, do que de coronavírus”. A pasta que ele comanda confirma nove óbitos pela doença neste ano e contabiliza 41 ainda em investigação.
A quantidade de pessoas que morreram de dengue neste ano pode ser bem maior, conforme dados mais atualizados das secretarias estaduais. O Paraná, sozinho, confirma seis óbitos somente na última semana (entre 4 e 10 de fevereiro) — eles ainda não foram contabilizados no boletim do Ministério da Saúde.
O avanço da dengue tem preocupado gestores municipais, que pedem ao Governo federal e à população que não reduzam a atenção ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, diante do pânico que tem sido gerado com a expansão do coronavírus no mundo.
O avanço de casos de dengue é comum no início do ano por conta das chuvas, que aumentaram nas últimas semanas. A diferença deste momento é que o país vive um novo surto da doença, algo que historicamente acontece entre dois e três anos por conta da recirculação de novos tipos de vírus, segundo especialistas.
Os Estados do Acre, do Mato Grosso do Sul e do Paraná são os que têm apresentado maior incidência proporcional da doença. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, esses são os três estados que superaram 100 casos por 100.000 habitantes no país. Desde o início do ano, a pasta vem alertando para a possibilidade de surto em 13 estados.
São Paulo concentra um terço dos casos prováveis de dengue do país em números absolutos. O Estado confirmou 10.890 casos em janeiro, enquanto o Ministério da Saúde contabiliza 18.658 casos prováveis. Várias cidades do estado, como Sorocaba, Lorena e Ribeirão Preto, já decretaram epidemia.
Os principais cuidados para evitar a doença são impedir a formação de poças em casa e limpar reservatórios de água. Além disso, é recomendável que, ao visitar locais de mata, faça-se uso de repelente.
O Governo do Estado da Bahia resolveu descontar o salário de alguns professores que aderiram à paralisação de dois dias, ocorrida em 18 e 19 deste mês.
A informação foi divulgada pela APBL Sindicato, que promete manifestações na sede da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, na capital, e nos Núcleos Territoriais de Educalção (NTE’s), pelo interior do Estado.
A entidade classificou a medida como uma ação truculenta do Governo do Estado da Bahia contra a categoria. “A educação exige respeito. Não iremos aceitar essa tentativa de retaliação. O governo do estado terá que devolver os valores que foram descontados. Vamos seguir firmes na luta”, afirmou o coordenador-geral da APLB, o professor Rui Oliveira.
Fomos surpreendidos e repudiamos essa ação truculenta e violenta contra os professores e coordenadores do Estado. Vamos reagir imediatamente e tomaremos as providências cabíveis. O governador vai ter que devolver estes valores aos trabalhadores. Não iremos recuar, diante de ação tão desrespeitosa contra a categoria, pois professor é para brilhar e não morrer de fome”, complementou.
Nem o Governo nem a Secretaria de Educação se manifestam sobre o assunto.
Com as datas já marcadas para os dias 27 e 28 de fevereiro, o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) será primeiro hospital público a realizar o procedimento de Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica (HIPEC) da Bahia.
A HIPEC é um tratamento que utiliza a quimioterapia de forma altamente concentrada e aquecida. Ela é aplicada diretamente no abdome durante a cirurgia citorredutora, diferenciando-se da quimioterapia convencional por ser administrada diretamente nas células tumorais do abdome, com baixa absorção sistêmica, o que permite o uso de doses mais concentradas da medicação. O aquecimento da solução (38º a 42ºC) aumenta a absorção do tratamento pelo tumor, destruindo assim as células que restaram após a cirurgia citorredutora.
O procedimento é realizado por cirurgião oncológico habilitado, com acompanhamento de oncologista clínico e equipe multidisciplinar, sendo indicado, principalmente, em tumores pseudomixoma peritoneal e Mesotelioma Abdominal.