Pizzaria Maluna realizará evento beneficente em prol do menino Gabriel nesta quinta-feira (03)


Venha comer pizza e ajudar o menino Gabriel vencer o câncer

A pizzaria Maluna, localizada na cidade de Caculé, estará realizando um evento beneficente para ajudar a custear as despesas do menino  Gabriel Martins Santos, que em pouco tempo, foi diagnosticado um tumor de 9 cm localizado na região do estômago. Nesta segunda-feira (30), foram  feitos novos exames  que constatou novos tumores na região da virilha.

Gabriel tem 13 anos, sua coragem, carisma e  força de vontade são aliados importantes para vencer esta luta, não estando desamparado os caculeenses têm sensibilizado pela causa. E foi pensando em ajudar o menino Gabriel, que a Pizzaria Maluna estará doando todo o dinheiro arrecado com as vendas na quinta-feira (03).

Em depoimento ao site Sertão em Dia Luciano Azevedo, proprietário da Pizzaria Maluna relata ” através da internet vi uma grande movimentação para ajudar o Gabriel que estava com um tumor, aquilo me sensibilizou, conversei com a equipe da Maluna e todos concordaram em fazer um dia dedicado a ele”.

 

Quem tiver interesse em ajudar o Gabriel é só fazer o depósito ou transferência para a conta do seu tio.

Conta Poupança – 8.091-8; Agência – 4573-X; Variação 51, José Sebastião Lima Novaes, ou entrar em contato pelo telefone  (77) 98112-3086.

 


Cientistas identificam novo parasita que já infectou mais de cem pessoas no Nordeste


 

Um parasita microscópico que até hoje não tinha sido identificado pela ciência já infectou mais de uma centena de pessoas no Nordeste, causando lesões graves no fígado, no baço e na pele e matando pelo menos um desses pacientes.

As características da doença lembram a leishmaniose visceral, moléstia endêmica na região, normalmente causada pelo protozoário Leishmania infantum. Mas a análise do DNA do micro-organismo revelou que se trata de um parasita novo, cujos parentes mais próximos costumam infectar apenas insetos.

Os dados acabam de ser publicados por pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), da Universidade Federal de Sergipe e da USP de Ribeirão Preto na revista especializada Emerging Infectious Diseases.

A equipe ainda não sabe como o micróbio acabou infectando os 141 pacientes que eles conseguiram rastrear até agora (o número real de afetados pode, é claro, ser muito mais alto).

O causador da leishmaniose é transmitido pelo chamado mosquito-palha ou flebotomíneo. Entretanto, os primos mais próximos do novo parasita, que pertencem ao gênero Crithidia, costumam estar presentes no organismo de anofelinos (os transmissores da malária) e mosquitos do gênero Culex, como o pernilongo comum.

“O que a gente sabe é que, nesse grupo de protozoários, a transição em que a espécie deixa de ser um parasita que afeta apenas insetos e passa a infectar também vertebrados acontece nos casos em que o inseto se alimenta de sangue”, explica a bióloga Sandra Maruyama, da UFSCar, uma das autoras do estudo. “Estudar esse protozoário pode ser uma ferramenta importante para entender como o salto acontece.”

Além disso, as implicações para a saúde pública podem ser consideráveis. O novo parasita só acabou sendo flagrado porque produzia sintomas inesperados –feridas avermelhadas na pele do corpo todo, em vez das feridas mais localizadas que o Leishmania normalmente causa, por exemplo — e não respondia ao tratamento tradicional.

“Mas que diabo será isso?” foi a reação de João Santana da Silva, da USP de Ribeirão Preto, quando análises de DNA preliminares indicaram que o micro-organismo, até então considerado apenas outra variante de Leishmania resistente a medicamentos, mostrou não ter parentesco próximo com as formas já conhecidas.

A confusão é compreensível porque, ao microscópio, muitos protozoários desse grande grupo, que inclui também o causador do mal de Chagas, são bastantes parecidos uns com os outros. “Hoje a gente já percebe que, enquanto o Leishmania é mais alongado e tem um flagelo [“cauda”] comprido, o novo parasita é mais achatado, com flagelo mais curto”, aponta Maruyama.

Uma clareza maior acerca do enigma veio com a “leitura” completa do genoma do micro-organismo e de sua comparação detalhada com o de outros protozoários. Há diferenças substanciais entre o DNA dele e o das várias espécies de Leishmania, a começar pelo tamanho do “livro” do genoma: 33 milhões de pares de letras químicas de DNA no caso do causador da leishmaniose contra cerca de 54 milhões no novo parasita (o genoma humano, bem mais prolixo, chega a 3 bilhões).

Os dados genômicos concluem uma história que começou em 2010, quando Roque Pacheco Almeida, do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, teve o primeiro contato com o paciente que, após três tentativas de tratamento, acabou morrendo.

“Nesse caso, temos certeza da causa. Estamos investigando outro caso, no qual o paciente também não respondia ao tratamento e perdemos contato com ele. Outro morreu recentemente, com achados clínicos fora do esperado. Estamos verificando se foi pelo mesmo parasita”, conta Almeida.

Ele lembra que, segundo o Ministério da Saúde, Sergipe tem uma taxa elevada de mortalidade causada por leishmaniose visceral –cerca de 15% dos infectados, enquanto o normal seria 6%. “Talvez estejamos diante de um grande problema decorrente da presença de um novo agente infeccioso, para o qual não dispomos ainda de terapêutica adequada.”

De fato, ainda há muito a fazer para compreender a natureza e a ação do parasita. Os pesquisadores agora pretendem entender o ciclo de vida da espécie, identificando os insetos capazes de transmiti-la e outros possíveis hospedeiros (já se sabe que o micro-organismo é capaz de causar manifestações da doença em camundongos, por exemplo).

É esperado que o avanço de mudanças climáticas e ambientais coloquem a população em contato cada vez mais frequente com novos causadores de doenças, em especial em regiões tropicais como o Brasil. “Estudar essa espécie pode funcionar como uma escola para enfrentar esse desafio”, diz Santana da Silva.

O trabalho foi realizado no âmbito do Crid (Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias) e do programa Jovem Pesquisador em Centros Emergentes, ambos criados com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Também participaram do estudo pesquisadores da Fiocruz e dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.


Falso dentista investigado por lesão corporal e exercício ilegal da profissão na Bahia é preso


O falso dentista que é investigado por lesão corporal e exercício ilegal da profissão nas cidades de Vitória da Conquista e Itabuna, na Bahia, foi preso na manhã desta segunda-feira (30).

De acordo com a Polícia Civil, Paulo Henrico Almeida, de 38 anos, foi detido na casa onde morava, em Itabuna, no sul do estado, após ter prisão preventiva decretada pela Justiça.

Ele é suspeito de causar lesões e mutilações em pelo menos 15 pessoas atendidas por ele em clínicas localizadas nas duas cidades baianas.

A ação foi deflagrada por equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), que investiga o caso na região e tinha feito o pedido de prisão.

No dia 6 de setembro, o falso dentista foi denunciado pelo MP à Justiça. Na ocasião, também foi solicitada a prisão dele, no entanto, o pedido foi negado.

Paulo Henrico se apresenta como estudante de odontologia, mas atuava como dentista formado. Em Conquista, em maio deste ano, o Conselho Regional de Odontologia (CRO) o denunciou pela atuação irregular. Já em Itabuna, a Polícia Civil pediu a suspensão temporária da clínica onde o falso dentista atuava.

Entre as vítimas do falso dentista, está um homem que denunciou o suspeito após ter nove dentes extraídos de uma só vez, durante uma consulta no município de Itabuna.

A vítima, que preferiu não se identificar, contou que procurou o falso dentista sem saber que ele não era um profissional formado. Ele disse que estava com uma inflamação em um dos dentes e destacou que foi surpreendido com as extrações.

Segundo o homem, o procedimento foi realizado no mesmo dia em que ele passou por consulta com o suspeito, que ainda receitou remédios.


Ação da polícia baiana e mineira contra quadrilha de ataques a bancos termina com 6 mortos


Um confronto entre policiais militares e suspeitos de integrarem uma quadrilha de ataques a bancos terminou com seis mortos no fim da tarde desta quarta-feira, próximo de Salinas, no Norte de Minas. Houve uma intensa troca de tiros.

De acordo com informações obtidas pelo Portal Vilson Nunes, a diligência aconteceu na tarde desta quarta-feira (25), através da troca de informações entre a Polícia Federal na Bahia e as Polícias Militares do Estado da Bahia e Minas Gerais.

A quadrilha era composta por assaltantes baianos e mineiros que foram surpreendidos, momentos depois de realizarem o assalto a um carro forte que se deslocava da cidade de Salinas para Montes Claros.

“Os militares entraram em contatos com os infratores, que reagiram a abordagem policial com fuzis e vasto armamento.  Seis  infratores vieram a óbito. E, Graças a Deus, os nosso policias passam bem”, disse o major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

Foram apreendidos: quatro fuzis, uma espingarda, três pistolas, diversas munições, coletes balísticos  e grande quantidade de explosivos. O porta-voz da PMMG  ainda afirmou que “a ação foi muito bem coordenada. Informações do Vilson Nunes


Traficante acusada de mandar matar mais de 100 na Bahia é presa


Considerada a maior traficante de drogas da Bahia pela Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), Jasiane Silva Teixeira, 31 anos, foi presa nesta quarta-feira (25), no estado de São Paulo. Ela é a dama de copas do Baralho do Crime da SSP-BA e tinha mandados de prisão expedidos após ter sido condenada pela participação na morte de um agente penitenciário e por tráfico e porte de drogas.

Conhecida como “Dona Maria”, Jasiane foi presa na cidade paulista de Biritiba Mirim, seis dias após o aniversário dela. Na foto divulgada pela SSP no Baralho do Crime, ela aparece com os cabelos pretos. Quando foi encontrada pela polícia, a mulher estava loira. Um vídeo mostra o momento em que policiais confirmam a identidade de Jasiane, já em uma viatura

A polícia ficou sabendo que ela estava casada com Márcio Faria dos Santos, conhecido como “Carioca”, apontado como chefe do tráfico no leste paulista, e prendeu a suspeita em casa.

De acordo com a SSP, além do envolvimento na morte do agente, em Jequié, no sudoeste baiano, no ano de 2009, ela também é suspeita de ordenar a morte de centenas de pessoas no estado.

No caso do agente penitenciário, Jasiane foi condenada por ter fornecido armas e apoio logístico na ação que terminou com a morte da vítima.

Contra a mulher, a polícia tinha também mandados de prisão por envolvimento com corrupção de menores, roubos, falsificações e tráfico de armas. A suspeita será trazida para a Bahia.

Jasiane é natural de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e comandava uma grupo criminoso na região. A SSP informou, ainda, que a quadrilha dela tem ramificações nos estados de São Paulo e Minas Gerais.