Mais de 200 brasileiros estão ‘presos’ na África do Sul após surgimento de Ômicron


Pelo menos 230 brasileiros que estão na África do Sul não poderão voltar ao Brasil por conta do surgimento da variante Ômicron. De acordo com diplomatas brasileiros da África do Sul, até a tarde desta segunda-feira (29) a retenção dos brasileiros no país se deu após o cancelamento dos voos por medo da nova variante.

Conforme divulgou o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Noticias, os viajantes pediram auxílio diplomático para sair da região, de acordo com o Consulado do Brasil na Cidade do Cabo. As companhias aéreas cancelaram as decolagens do país depois que diversas nações fecharam as fronteiras para passageiros procedentes do sul da África, alegando receio de propagação da nova cepa.

“Recebemos contatos de brasileiros retidos aqui e estamos buscando uma forma de apoiá-los por causa do cancelamento de voos”, informou Luiz Felipe Pereira, diplomata brasileiro na Cidade do Cabo.

Apesar de não haver proibição de regresso, Desde o último sábado (27), a portaria nº 660, publicada pelo governo federal, restringiu voos procedentes de África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, além de exigir que passageiros apresentem teste negativo para coronavírus nas últimas 24 horas e cumpram isolamento por 14 dias na cidade do seu destino final.

Vale lembrar que atualmente não há voos comerciais diretos entre Brasil e África do Sul, o que dificulta a saída dos brasileiros do país. Mesmo países que habitualmente fazem escala para passageiros brasileiros, como Emirados Árabes e Catar, passaram a vetar voos procedentes da África do Sul. Outra escala comum para brasileiros é a Etiópia, que vive um conflito e está em estado de emergência decretado pelo governo.


Ministro da Saúde assina acordo com a Pfizer para compra de 100 milhões de doses de vacina para 2022


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou nesta segunda-feira (29) a compra de 100 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 com a Pfizer. O acordo foi firmado em Salvador, e as doses começarão a ser entregues em 2022.

A presidente da Pfizer Brasil, Marta Díez, destacou que além das 100 milhões de doses, o contrato também prevê o aumento da quantidade de imunizantes, com a possibilidade de modificações para atender demandas de novas variantes, caso seja necessário.

“O acordo prevê ainda a opção de aumentar o número de doses previstas para imunizar o país em mais de 50 milhões de vacinas adicionais, elevando o número total de vacinas em doses potenciais para 150 milhões de doses, em 2022, o que inclui a possibilidade de fornecimento de versões modificadas dos imunizantes, contra novas variantes”, explicou ela.


Bahia tem quase 3 milhões de pessoas com esquema vacinal contra Covid incompleto


 

A Bahia soma quase 3 milhões de pessoas com o esquema de vacinação contra a Covid-19 incompleto. São pessoas que já poderiam ter tomado a segunda dose de acordo com o aprazamento de cada imunizante ou a dose de reforço, no entanto não buscaram os serviços de saúde.

Conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), do total do público que está com a segunda dose em atraso, 341.494 tomaram a vacina Coronavac; 358.796 Oxford/AstraZeneca; e 1.219.490 Pfizer/BioNTech. Em relação à dose de reforço, mais de um milhão já poderia ter recebido. No estado são 1.013.074 de pessoas que ainda com compareceram às unidades de  saúde para tomar a terceira dose.

A Secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, lembra mais uma vez que a imunização completa é que garante uma maior proteção contra a doença. “É importante que as pessoas busquem as unidades de saúde para se vacinarem contra a doença, incluindo também a dose de reforço. O esquema completo de vacinação dá uma maior garantia de defesa contra a doença”, ressalta. Ela ainda destaca que a principal medida para conter o avanço da Covid-19 é a imunização.

A Sesab ressalta que além de não garantir a efetividade completa das vacinas, os atrasos podem acarretar a perda de doses. O alerta parte da diretora da vigilância epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro. Segundo ela, as doses enviadas da Pfizer precisam ser aplicadas no prazo de até 31 dias, por conta das especificidades no armazenamento.

“Uma vez enviadas aos municípios, as doses só mantêm a validade em temperatura positiva pelo prazo de até 31 dias. Por isso, é tão importante que a população esteja atenta a esse retorno e compareça aos postos de vacinação para concluir o esquema vacinal contra a Covid-19”, pontua.


Estudante de direito é preso por tráfico de drogas em Barreiras


Com o intuito de identificar o destino de postais com entorpecentes enviados via Correios, policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Coordenação de Apoio Tático à Investigação (Cati/Oeste), da Polícia Federal e do setor de segurança dos Correios prenderam em flagrante, por tráfico de drogas, um estudante de direito com uma caixa resgatada na agência de Barreiras, na segunda-feira (22).

Os policiais acompanharam o percurso da embalagem até seu destinatário. “Aguardamos a entrega ser concluída e abordamos o homem, de 23 anos, que deixava os Correios com a caixa recebida junto ao corpo. Ao abrir identificamos 1.176 kg de maconha prensada e embalada em saco plástico”, explicou o titular da 1ª Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), delegado Yves Correia.

A maconha encontrada tem um valor comercial alto. “O quilo desta maconha é comercializado em média por R$ 3 mil. Essa é uma apreensão importante, além de um trabalho investigativo em conjunto no qual logramos êxito”, disse.

O preso teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e segue à disposição do Poder Judiciário em Barreiras.


Astrazeneca pede à Anvisa a inclusão de ‘dose de reforço’ da vacina contra Covid no esquema vacinal


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (17) que recebeu o pedido da Astrazeneca para incluir uma “dose de reforço” no esquema vacinal indicado para seu imunizante. Atualmente, a bula da Astrazeneca prevê duas doses para imunização completa e não cita o reforço.

“O pedido da farmacêutica prevê a inclusão em bula de uma dose de reforço com pelo menos 6 meses de intervalo, após a administração da segunda dose da vacina. A solicitação da Astrazeneca é para a vacinação homóloga, ou seja, aplicação do reforço em pessoas que receberam as duas doses iniciais da mesma vacina”, informou a Anvisa.”O pedido da farmacêutica prevê a inclusão em bula de uma dose de reforço com pelo menos 6 meses de intervalo, após a administração da segunda dose da vacina. A solicitação da Astrazeneca é para a vacinação homóloga, ou seja, aplicação do reforço em pessoas que receberam as duas doses iniciais da mesma vacina”, informou a Anvisa.