O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira, 26, um projeto que amplia a abrangência do chamado teste do pezinho. Atualmente, o exame do Sistema Único de Saúde (SUS), que deve ser realizado até o 5oº dia de vida do bebê, detecta apenas seis doenças. Com a nova lei, a previsão é de que o teste possa rastrear até 50 doenças, sendo que o prazo do governo é de um ano para garantir a ampliação da sondagem. Nos últimos 3 anos, quase 2,5 milhões de bebês fizeram o teste do pezinho na rede pública de saúde. Entre as doenças que podem ser diagnosticadas está a atrofia muscular espinha, além de patologias relacionadas a imunodeficiências congênitas. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ressaltou a importância do teste para um diagnóstico precoce de doenças raras. “Segundo estimativas, as doenças raras atingem de 6% a 8% da população mundial. No Brasil, esse número significa por volta de 14 milhões de pessoas. 75% dos casos se manifestam ainda na infância. Ou seja, o diagnóstico é fundamental para salvar vidas”, disse Michelle. A primeira dama se empenhou para garantir que a proposta de ampliação do teste do pezinho fosse sancionada, mantendo contato com o ministro Marcelo Queiroga durante análise pelo Ministério da Saúde.