Três municípios da Região conseguiram as melhores notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019 entre os municípios baianos. Os dados foram …
A Prefeitura de Guanambi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, comunicou o segundo óbito de pacientes do município, em decorrência do coronavírus, nesta segunda-feira …
A vacina da Rússia para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune, indica um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet”, uma das …
Um jovem de 21 anos foi preso por agredir um bebê de nove meses de idade com um chicote, no Itapoã, Distrito Federal. O homem foi denunciado pela avó da criança. Segundo a Polícia Civil, ele deve responder pelo crime de tortura.
O caso ocorreu na tarde de domingo (23). De acordo com ocorrência policial registrada na 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, o suspeito é companheiro da mãe do bebê. A mulher também tem outros dois filhos, de 3 e 5 anos e, segundo familiares, o padrasto costuma agredir as crianças.
Em depoimento, a avó dos menores disse que os netos estavam na casa dela e denunciaram as agressões do suspeito. A mulher afirmou que foi até a residência da filha e percebeu os hematomas em todo o corpo do bebê.
Em seguida, parentes mantiveram o padrasto em casa e a avó procurou a Polícia Militar para comunicar o crime. Aos policiais, a mãe do bebê confirmou que o companheiro bateu na criança usando um chicote, porque o menino estava “agitado”.
Segundo a mulher, no entanto, o suspeito não apresenta comportamento agressivo e que o ocorrido foi “meramente ocasional”. De acordo com a delegada Jane Klébia, responsável pelas investigações, se condenado, o rapaz pode pegar até oito anos de reclusão
A quinta parcela do auxílio emergencial de R$ 600, e R$ 1,2 mil para mães chefes de família, começa a ser paga nesta terça-feira (18) para os beneficiários do Bolsa Família.
Receberão o benefício, nesta terça, as pessoas com NIS de final 1. Até o dia 31 de agosto, os beneficiários terão recebido a quantia. Até o momento, esta é a última parcela do auxílio emergencial.
Confira o calendário de pagamento até o fim deste mês:
Contra a privatização dos Correios, funcionários da estatal em todo o Brasil entraram em greve na noite dessa segunda-feira (17). Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), a paralisação não tem prazo para encerrar.
Entre as queixas, a entidade reclama de “negligência com a saúde dos trabalhadores” na pandemia, pede que os direitos trabalhistas sejam garantidos e declara que foi surpreendida com a revogação do Acordo Coletivo, que estaria vigente até 2021. Segundo informações do G1, a Fentect aponta que desde julho os sindicatos buscam diálogo com a direção da empresas, mas nada aconteceu.
“Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras”, diz a federação.
Além disso, eles protestam contra “o aumento da participação dos trabalhadores no Plano de Saúde”, o que avaliam que vá gerar grande evasão a partir do descaso e negligência com a saúde e a vida dos funcionários durante a pandemia.
“O governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do país, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”, aponta o secretário-geral da entidade, José Rivaldo da Silva.
Em resposta, os Correios afirmam que não há intenção de “suprimir direitos dos empregados”, e diz que tem proposto “ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações”.
“Desde o início das negociações com as entidades sindicais, os Correios tiveram um objetivo primordial: cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia. A diminuição de despesas previstas com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida”, alegou a estatal em nota. A direção ressalta que as medidas adotadas foram respaldadas por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) e por diretrizes do Ministério da Economia, a fim de zelar pelo “reequilíbrio do caixa financeiro da empresa”.
A criança de 10 anos que engravidou vítima de um estupro conseguiu expelir o feto espontaneamente hoje, após a indução iniciada ontem à noite pela equipe médica do Cisam (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros), ligado à UPE (Universidade de Pernambuco), no Recife. Segundo Benita Spinelli, coordenadora de enfermagem do Cisam, a criança está acompanhada da avó e de uma assistente social que veio do Espírito Santo, e nesta manhã passa por uma avaliação multiprofissional que deve analisar a necessidade de retirar os últimos vestígios do feto por meio de uma curetagem.
“Quando ocorre a indução do aborto pela medicação, às vezes não sai completo; se isso ocorrer, ela deve ser submetida à curetagem ainda hoje. Se tudo seguir bem, ela deve ter alta amanhã”, afirmou Spinelli. A garota passou pelo procedimento no Recife após o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, em Vitória, se negar a realizar o aborto, mesmo com autorização judicial. Spinelli conta que o processo de aborto demora horas e que tudo está correndo como esperado até aqui.
A obesidade é um fator importante de agravamento da Covid-19 e pode aumentar em até quatro vezes o risco de morte, principalmente em homens e pessoas com menos de 60 anos, de acordo com pesquisa publicada nesta quarta-feira (12) na revista “Annals of Internal Medicine”.
Os médicos e cientistas da Califórnia, nos Estados Unidos, analisaram os dados de 5.652 pacientes que tiveram o teste positivo para o novo coronavírus entre fevereiro e maio deste ano. O risco causado pela obesidade foi ajustado no estudo, com uma exclusão de fatores extras como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, entre outros. Dados de mulheres grávidas também foram excluídos da pesquisa.
Os resultados mostraram que os pacientes obesos tinham até quatro vezes mais chance de morrer pela doença, especialmente homens e menores de 60 anos com Índice de Massa Corporal (IMC) elevado. A contagem do desfecho dos casos foi feita 21 dias após o início da infecção.
“Encontramos uma associação impressionante entre o IMC e o risco de morte entre pacientes com diagnóstico da Covid-19 em um sistema integrado de saúde. Essa associação foi independente das comorbidades relacionadas à obesidade e outros fatores potenciais de confusão dos resultados”, escrevem os autores.
“Nossos dados também sugerem que o risco pode não ser uniforme em diferentes populações, com o IMC elevado fortemente associado à mortalidade pela Covid-19 em adultos jovens e pacientes do sexo masculino, mas não em pacientes do sexo feminino e idosos”.
Os cientistas afirmam, ainda, que o estudo é importante para que precauções extras sejam tomadas e evitem ainda mais riscos contra esse grupo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde desta quarta-feira, mais de 4 mil pessoas obesas morreram com a Covid-19 desde o início da pandemia – quase metade delas com menos de 60 anos, índice mais alto para a faixa etária entre as comorbidades.