Crateras gigantes têm aparecido no topo das Serras Gerais, na divisa entre Tocantins e Bahia. Pedras e areia rolaram morro abaixo e acabaram assoreando nascentes de rios e córregos. O problema está ligado ao cultivo irregular de soja em território baiano e o Ibama aplicou R$ 4 milhões em multas, mas a questão está longe de ser resolvida.
O relevo da região é bem definido: No alto da serra, onde ficam as plantações, é território baiano. Embaixo, na área de mata mais preservada, é o Tocantins.
A região é monitorada há cerca de um ano, desde que moradores denunciaram que água barrenta apareceu em rios que costumavam ser cristalinos. Como se trata de uma divisa, os órgãos ambientais estaduais têm atuação limitada e por isso o Ibama assumiu o caso.
“A gente observa que as propriedades lá em cima, na Bahia, elas são propriedades grandes, com pouca vegetação nativa, né, são propriedades que já foram desmatadas e são áreas extensas”, disse o superintendente do Ibama no Tocantins, Leandro Costa.