Haddad se reúne com representantes de igrejas evangélicas em São Paulo


Fernando Haddad (PT) em ato com evangélicos no Rio Foto: Fernando Bizerra Jr/EFE

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, se reuniu nesta quarta-feira (17) com representantes de igrejas evangélicas no centro de São Paulo. Participaram do evento integrantes das igrejas Batista, Metodista, Presbiteriana, Assembleia de Deus e Anglicana.

O candidato do PT ouviu músicas e orações e recebeu apoio de pastores. Haddad divulgou uma carta aos evangélicos, na qual diz que “desde as eleições de 1989, o medo e a mentira são semeados entre o povo cristão contra candidatos do PT.”

No texto, pontuado por passagens da Bíblia, ele escreveu: “A legalização do aborto, o kit gay, a taxação de templos, a proibição de culto público, a escolha de sexo pelas crianças não constam de meu programa de governo”.

No discurso, Haddad também defendeu a liberdade religiosa. “Num país tão desigual quanto o Brasil, o único projeto que eu concebo é um projeto que garanta a mais ampla liberdade para as pessoas. Mais ampla e em todos os âmbitos. Liberdade de se expressar, liberdade de se organizar, liberdade de abraçar uma religião, liberdade de dizer o que pensa, de ser convencido e convencer”, afirmou o candidato.


“Governo baiano abandonou o setor de turismo no estado”, diz Luciano Ribeiro, líder da Oposição


A Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia criticou hoje (16/10) as grandes perdas para o turismo no Estado. A avaliação negativa em relação a gestão do turismo aumentou após o anúncio do fechamento do Bahia Othon Palace Hotel, localizado em Ondina a partir do dia 18 de novembro. Isso somado a ausência de um Centro de Convenções na capital baiana, já há 3 anos, e ao fechamento de 22 hotéis, nos últimos 5 anos, entre eles o Conhecido Pestana, conforme informações da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih-BA).

Para o líder da bancada da Oposição, deputado Luciano Ribeiro (Dem), o fato é uma prova da lacuna, em relação aos investimentos no turismo pelo Governo do Estado. “Infelizmente o Governo da Bahia abandonou o turismo. Houve um descaso grande desse Governo com o Centro de Convenções, o que gerou uma perda de mais de R$ 200 milhões por ano, em negócios com a falta de funcionamento do espaço. Há três anos, o estado vem perdendo com a incompetência do Governo nessa área”, lamentou o líder da Oposição.

O investimento em Turismo não foi considerado pelo Governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2019, sendo essa uma cobrança feita pela Bancada, que apresentou emenda pedindo a prioridade para o setor. Em 2017 houve uma queda em 60% no setor do turismo na Bahia, além disso nesse mesmo ano, a Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur) devolveu ao governo federal, ou seja, deixar de aproveitar R$14,3 milhões, que poderiam ter sido investidos no setor no estado.

Consta que houve uma redução gradual da oferta de voos para a capital baiana e uma deficiência estrutural do aeroporto por muitos anos. Além disso, aponta-se a falta de competitividade e principalmente de políticas de atração do governo baiano para o turismo no estado, o que prejudicou todo o sistema em cadeia: bares, restaurantes, transportes, hospedagens, gerando perdas para o PIB, a arrecadação de impostos e o crescimento da renda e do emprego.


Sem Luciano Ribeiro como opção, oposição na AL-BA tem dificuldade para encontrar novo líder


Considerada uma das piores derrotas da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nas eleições deste ano, o insucesso nas urnas de Luciano Ribeiro (DEM), líder do bloco, abriu um horizonte de incertezas dentro da bancada. Até agora, não existem novos pretendentes para a vaga.

Nenhum dos caciques da minoria citados como possíveis sucessores manifestou interesse em ocupar a cadeira do ex-prefeito de Caculé e assumir a chefia do projeto de oposição ao governador Rui Costa (PT) na Casa Legislativa. O movimento é o contrário: cada vez mais deputados estaduais experientes indicados rechaçam a liderança da minoria.

Citado pelo próprio Luciano Ribeiro como um bom substituto após o fim do seu mandato, o deputado estadual reeleito e ex-líder da minoria, Sandro Régis (DEM), afastou a ideia. “Temos outros nomes na bancada para isso. Deputados estaduais experientes como Pedro Tavares (DEM) que não tiveram essa oportunidade. Nesse momento de renovação em que entraram tantos nomes novos na AL-BA, prefiro que escolham alguém novo”, falou.

Segundo um deputado estadual ouvido pelo Bahia Notícias, a falta de um horizonte para o grupo gera o atual desinteresse pela cadeira e a insatisfação de parlamentares, sobretudo tucanos. “Vamos fazer oposição a quê? Ser líder para quê? Qual o projeto que a oposição tem hoje para a Bahia nos próximos quatro anos? Se votarem em mim para líder da bancada, eu recuso”, comentou o deputado da minoria que preferiu não se identificar.

A reclamação é que a oposição ficou sem “norte” após o domingo de eleição (7). O motivo foi dado como razão pela qual o tucano Carlos Geilson (PSDB), que há 20 anos faz parte da base de Zé Ronaldo em Feira de Santana, escolheu migrar para o lado de Rui Costa (PT) .

Outro citado como um provável líder para a minoria na AL-BA no próximo ano, o deputado Targino Machado (DEM) também passou a bola e destacou que já lidera o bloco ao seu modo. “Líder da oposição eu já sou. Quem me acompanha vê isso nas minhas falas e posicionamentos. Não existe insatisfação com o prefeito ACM Neto e com os condutores, mas também essa liderança não está nos meus planos”, destacou.

No geral, o discurso dos deputados cotados para a vaga converge para dois argumentos: o novo líder deverá ser alguém que está chegando na Casa e ainda é muito cedo para discutir o assunto.  A oposição elegeu 16 parlamentares nas eleições estaduais deste ano, mas ainda deve perder mais cadeiras para a base do governador Rui Costa (PT). Os deputados Tum (PSC) e Júnior Muniz (PHS) oficializaram a mudança de posicionamento.

Bahia Notícias


Em ato do PT, irmão de Ciro diz que partido vai perder “feio” a eleição


“Tem de pedir desculpas, tem de ter humildade e reconhecer que fizeram muita besteira”, disse Cid Gomes Foto: Tatiana Fortes/ O POVO

O irmão do candidato derrotado a presidente Ciro Gomes (PDT) e senador recém-eleito pelo Ceará, Cid Gomes (PDT), discutiu com manifestantes durante ato de lançamento da campanha de Fernando Haddad (PT), em Fortaleza, na noite desta segunda-feira (15). Ele disse que o PT vai “perder feio a eleição”, e que isso é merecido pelos erros cometidos pelo partido à frente da Presidência.

“Tem que fazer um mea-culpa, tem pedir desculpa, ter humildade e reconhecer que fizeram muita besteira, é assim”, disse, sendo xingado por um dos participantes.

“Pois tu vai perder a eleição, não admite o mea-culpa. Os erros que cometeram é para perder a eleição (…) porque fizeram muita besteira, porque aparelharam as repartições públicas, porque acharam que eram dono de um país, e o Brasil não aceita ter dono, é um país democrático”, afirmou, sob vaias do público.

Antes de se irritar com os militantes presentes ao hotel de luxo, Cid chegou a falar ao público e foi bastante aplaudido ao elogiar Haddad e dizer que vota nele “com muito prazer.” O problema do irmão de Ciro Gomes com a plateia começou a ocorrer quando ele cobrou um pedido de desculpas do partido e reconhecimento pelos erros cometidos na Presidência.

Cid Gomes foi convidado para ser o primeiro a falar, mas acabou se irritando e “culpou” o PT pelo sucesso de Jair Bolsonaro (PSL).

“Quem criou Bolsonaro foram essas figuras, que se acham donos da verdade, que acham que podem fazer tudo, que acham que os fins justificam os meios. Muito bem, eu me calo numa boa. Não sei porque me pediram para falar antes”, disse,

Após essa fala, a plateia puxou o tradicional grito de olê, olê, ole, olá, Lula, Lula. Nesse momento, Cid voltou a atacar um dos participantes do ato. “O Lula tá preso, babaca. E vai fazer o quê? Babaca, babaca! Isso é o PT, e o PT desse jeito merece perder, só pra rimar. É esse sentimento que vai perder a eleição”, concluiu.


Pesquisa BTG Pactual: Bolsonaro lidera com 59% dos votos válidos; Haddad tem 41%


O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, continua na liderança das intenções de voto para o segundo turno, segundo pesquisa BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (15).

Segundo o levantamento, Bolsonaro tem 59% dos votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT) aparece com 41%, uma vantagem de 18 pontos percentuais. Os votos válidos excluem do cálculo os brancos e nulos. Essa é a modalidade de contagem utilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para declarar o vencedor de uma eleição.  Já nos votos totais, que incluem brancos e nulos, o capitão da reserva tem 51%, enquanto Haddad registra 35%. Veja o resultado abaixo:

Votos totais (estimulada)
Jair Bolsonaro – 51%
Fernando Haddad – 35%
Branco e Nulo – 5%
Ninguém – 6%
Não sabe/não respondeu – 3%

A pesquisa ainda mediu a rejeição dos candidatos, ou seja, quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. Neste cenário, Haddad lidera, com 53% de rejeição. Bolsonaro possui 38%.

O levantamento ouviu 2 mil eleitores, entre os dias 13 e 14 de outubro, em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-07950/2018.