Novos professores da rede estadual da Bahia trabalham há três meses sem receber salário


 

Dezenas de professores e coordenadores do estado da Bahia, que foram aprovados no último concurso da Secretaria de Educação (SEC), em fevereiro de 2018, e tomaram posse no mês de janeiro de 2019, estão há três meses sem receber seu salário e sem nenhuma previsão para que as remunerações venham a ser depositadas em suas contas bancárias.

A situação tem atingido profissionais de vários núcleos territoriais de educação. Eles têm dado aulas desde o início de fevereiro, mas até agora não viram a cor dos valores a que tem direito, conforme estabelecido no edital do concurso, e que, indignados com a situação chegaram a criar um grupo no WhatsApp, com o nome “Sem Matrícula”, fazendo alusão à ausência do cadastro que permite a liberação do contracheque, e respectivamente, do salário.

Lídia Matos, professora de Sociologia em uma escola estadual de Jeremoabo diz que os funcionários da secretaria de educação tem jogado o problema nas costas do RH Bahia (o sistema de gestão de pessoas da administração estadual lançado no início do ano, com a promessa de adoção de recursos de alta tecnologia, mas que não está conseguindo fazer nem o básico).

“Estamos sofrendo muita pressão para apresentarmos resultados, mas é difícil desempenhar nosso trabalho assim. Me mudei do estado de Sergipe para a Bahia e me sinto completamente desamparada”, desabafa a professora, que dá aulas desde 18 de fevereiro, e também já entrou em contato por diversas vezes com a secretaria de educação pelas redes sociais, mas só obteve respostas que não se concretizaram.

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