O líder do governo no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está cada vez mais isolado. Pelo menos é essa a avaliação feita pelo Palácio do Planalto em razão da postura oposicionista do senador. De acordo com o colunista Gerson Camarotti, do G1, correligionários do alagoano relatam que cresce a impaciência dos colegas com o ex-presidente do Congresso, inclusive com relatos ao núcleo palaciano. “Em caso extremo, Renan pode até ser destituído do cargo de líder”, avaliou um auxiliar direto de Temer. A estratégia, segundo a publicação, é ampliar o isolamento de Renan na bancada, onde hoje possui apoio de apenas cinco senadores fiéis – entre eles Kátia Abreu (TO) e Eduardo Braga (AM), ambos ex-ministros de Dilma, e Hélio José (DF). “Neste momento, Renan só está pensando em fazer um discurso fácil para conseguir a reeleição. Ele está escolhendo esse caminho”, comentou um ministro, em referência ao discurso de Renan contra a reforma da Previdência. O governo concluiu que o senador faz um movimento desesperado para conseguir votos em 2018, já que pesquisas indicam que ele corre o risco de perder a disputa.
Ba Noticias