Repugnante: Mãe obrigou quatro filhas a perderem a virgindade com o próprio pai


Um caso repugnante veio à tona através da mídia nacional, depois que uma jovem de 22 anos, que passa por tratamento psicológico devido aos traumas sexuais sofridos durante toda a sua vida, denunciou os próprios pais à polícia. Ela hoje está casada e agiu ao saber que as irmãs mais novas de 11 e 15 anos ainda eram vítimas da situação.

Quatro filhas de um casal viveram uma “tradição” criada pelos próprios pais, que só os pais poderiam tirar a virgindade das próprias filhas. Os abusos aconteceram por mais de 16 anos em Fortaleza-CE.

A prisão dos acusados ocorreu nesta terça-feira (6), em decorrência da investigação da Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dceca) em parceria com a Delegacia da Mulher (DDM) de Icó.

O casal convivia ainda com duas filhas: uma de 11 e outra de 15 anos. Esta tem um filho de dois anos, que pode ser do próprio pai, que não usava preservativo ao praticar os estupros. Uma terceira conseguiu fugir aos 16 anos após ser estuprada na frente da irmã mais velha. Hoje, está com 18. As crianças eram obrigadas a assistir filmes pornôs e eram testemunhas dos atos sexuais com as outras irmãs.

“Infelizmente, é recorrente as violências sexuais praticadas por pais e padrastos, pela figura masculina. Mas com participação da genitora, foi o primeiro caso da minha carreira. E foi muito chocante por isso. Porque a gente imagina a figura da mãe que protege, a genitora, o símbolo de amor e proteção que, nesse caso, era um monstro. Não há outra palavra para descrever”, relatou a titular da Delegacia da Mulher (Icó), Gabriela Barreto.

O casal mantinha atividades como marmiteiros, sob nenhuma suspeita, e as crianças frequentavam a escola normalmente. Tanto o pai quanto a mãe mantinham relações sexuais rotineiras com as crianças, dentro da própria casa. As quatro crianças dormiam em duas camas de casal e o pai, toda noite, escolhia uma delas para o ato. Todas presenciavam os estupros.

As crianças foram ouvidas com acompanhamento de uma assistente social e uma psicóloga. Durante a investigação na casa, foram encontrados material pornográfico e consolos, que ainda não se sabe se era pra uso do casal ou com as crianças. O casal pode pegar até 60 anos de prisão.

A prisão decretada pela Justiça estadual vale por 30 dias e pode ser prorrogada até a conclusão do inquérito. Caso sejam condenados, as penas previstas para os delitos chegam a 60 anos de reclusão. Informações: Tribuna do Ceará

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