A denúncia sobre o suposto esquema montado por empresários do ramo musical com a Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Sufotur) veio à tona na voz do radialista Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na última sexta-feira (11), e estaria sufocando bandas pequenas.
Conforme o relato de um produtor que teve anonimato garantido por Kertész, empresários estão tendo benefícios em contratos feitos entre o governo do estado e prefeituras.
Ainda segundo o relato, o grupo estaria indo até as prefeituras oferecer o esquema para prefeitos e secretários de cultura. As verbas seriam de meio milhão de reais para cada prefeitura contratar atrações indicadas pelos empresários e as bandas seriam pagas pelo governo do estado através da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia, a Sufotur.
“Existe um grupo de empresários na Bahia, que hoje se intitula “O CONSÓRCIO”. Este ano, 80% do São João da Bahia estava na mão destes empresários. Vários produtores viajaram, mas foram informados que as bandas já estavam fechadas”, disse Kertesz afirmando que isso é caso de polícia.
O radialista Mário Kertész também revelou que várias empresas estariam funcionando numa mesma sala do Bairro do Comércio e teria feito contratos milionários com a pasta de turismo. Mário disse que motoboys e parentes dos empresários eram usados como “laranjas” no esquema criminoso.
“Não adianta mandar ninguém me telefonar e ou procurar pessoas que me conhecem chegarem aqui. Eu fico assim Ou Diogo Medrado é um gênio e mau compreendido por várias pessoas que se queixam ou ele tem umas costas larguíssima, tem um padrinho para valer. É inacreditável essa história, bradou o radialista informando que iria encaminhar a denúncia para o governador Jerônimo Rodrigues.